quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

(CP4) 1.1. Construção/Formação da Identidade do sujeito Pós-Moderno

INVISIBILIDADE SOCIAL E A CULTURA DO CONSUMO
Juliana Porto( in
http://www.dad.puc-rio.br/dad07/arquivos_downloads/43.pdf)

O conceito de Invisibilidade Social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenómeno atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade. De facto, são essas as maiores vítimas da Invisibilidade Social.


Na relação entre os indivíduos há uma estrutura que interage e influência a efectivação da identidade. Dessa forma, podemos definir a Invisibilidade Social como sintoma de uma crise de identidade nas relações entre os indivíduos das sociedades contemporâneas, considerando-se os efeitos da estruturação sócio-econômica advinda do Neoliberalismo, que tem como protagonista a “Cultura do Consumo”, na qual “você é o que você consome”.

A “Cultura do Consumo” caracteriza-se por criar “necessidades” na singularidade dos indivíduos, para que sejam reconhecidos, identificados como integrantes deste ou daquele grupo. O que nos leva a acreditar que o único meio de se construir uma identidade é através do consumo de bens materiais. Isto torna-se explícito nos planos de “marketing” da maior parte das empresas fornecedoras de bens de consumo, nos quais os consumidores em potencial são definidos pelos grupos sócio-culturais aos quais pertencem.

Faça um breve comentário às principais ideias e indique como pensa ser possível alterar os valores dominantes na construção da identidade e singularidade?

5 comentários:

  1. Invisibilidade Social e a Cultura do Consumo

    A sensação com que se fica pelo conceito de invisibilidade social é que depende da cultura de consumo e esta é caracterizada pelo reconhecimento e identificação como integração de um determinado grupo, que influencia a identidade de cada um.
    A identidade é assim definida pela relação entre o indivíduo e com quem estes se relacionam, ao longo da vida, e desta forma, é construído a identidade do "EU".

    Estes valores são difíceis de ser alterados, pois todos os indivíduos têm a necessidade de pertencer a algo, e nos dias de hoje, a falta de tempo com que as famílias se deparam devido às suas profissões, a falta de conceitos éticos e de responsabilidade e até o conceito de família que se alterou, propicia esta sensação de pertença.
    Depende de todos, todas as famílias e grupos influenciar outros de forma a valorizar o “EU”, único no seu íntimo e diferente no seu exterior.



    Realizado por João Parra, Vânia Gomes e Luísa Dias

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  2. Comentário às principais ideias e indicação como pode ser possível alterar os valores dominantes na construção da identidade e singularidade.


    Hoje em dia vivemos cada vez mais numa sociedade de consumo e que aquilo que aparentamos é o julgamento dos outros.
    Damos valor e uso aos bens materiais para ofuscar a nossa verdadeira identidade e singularidade.
    Infelizmente, a própria sociedade, obriga-nos a tais actos de consumo, “Você é aquilo que Você consome”.
    Alterar estes valores é muito complicado pois estão muito enraizado na nossa sociedade e em nós próprios.
    Talvez, na educação das crianças, ensinando-lhes que há outros valores mais importantes, como a cidadania e a educação escolar, do que a aparência.
    A verdadeira identidade e singularidade de cada indivíduo devem ser construídas com base no “eu” e não na opinião do “outro”.




    Trabalho realizado por Marisa e Cristina, em CP4.

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  3. Invisibilidade Social e a Cultura do Consumo:


    -Um dos principais causadores da invisibilidade é a questão económica.

    A “Cultura do Consumo” se caracteriza por criar “necessidades” na peculiaridade dos indivíduos, para que sejam reconhecidos, identificados como integrantes desse ou daquele grupo. O que nos leva a acreditar que o único meio de se construir uma identidade é através do consumo de bens materiais. Isso se torna explícito nos planos de “marketing” da maior parte das empresas fornecedoras de bens de consumo, nos quais os consumidores em potencial são definidos pelos grupos sócio-culturais aos quais pertencem.

    Vivemos em uma sociedade que gira em torno das mercadorias. A partir delas, os indivíduos comunicam-se e sentem-se incluídos no colectivo. O acto de possuir ou desejar bens tornam os indivíduos, distintos ou iguais aos demais membros de seu grupo cultural.

    A cultura do consumo desenfreado, provocaram uma grande armadilha para a civilização. A sociedade produz lixo demais e ainda não encontrou uma solução capaz de fazer frente ao tamanho do problema.

    Em conclusão a nossa identidade é moldada por meras questões de mercado, mesmo que não seja o nosso estilo, deixando o verdadeiro Eu posta de parte em prol de ser aceite a nível social.
    A melhor solução para este caso é assumir perante a sociedade aquilo que gostamos de consumir, não sermos escravos da cultura do consumo só porque está na moda.



    Trabalho realizado por:
    Lurdes Correia & Joaquim Estêvão.
    Técnico de Secretariado. CP-4

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  4. 1º Comentário às principais ideias.

    2º Indicar como é possível alterar os valores dominantes na construção da identidade e singularidade?


    A “Moda” representa a pressão social para criar o dever de aquisição, formando modelos de personalidade ligados aos produtos consumidos, o preço da marca difere dos valores que a sociedade estabelece para um determinado objecto.
    Existe uma grande frustração para aqueles que não conseguem satisfazer todas as necessidades que lhe impõe a publicidade. Pois quanto maior for a posse de bens de um indivíduo, maior será o seu prestígio social.

    É possível alterar a construção da identidade e da singularidade, mudando as nossas atitudes, hábitos e a relação que temos com os outros que estão à nossa volta e com a sociedade em geral.
    Também é possível deixarmos de ser invisíveis quando as nossas acções se sobrepõem às nossas posses e à nossa imagem, sendo também elas um meio de elevarmos a nossa auto estima e o nosso ego.
    Trabalho realizado por: Margarida Farias e Elisabete Silveira

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  5. “Quem não aparece, esquece”, é um provérbio, ou será esquecido!
    Quer dizer que, quem não tem frequentemente certas práticas, comportamentos, atitudes, gestos ou acções, quer estejamos a falar da indumentária, da forma de pensar, de raciocinar, uma vez que este ou aquele individuo tem que se identificar com …
    Se nos identificarmos nestes ou noutros aspectos com estes ou aqueles, não estamos longe de sermos como eles, logo aceites, por eles.
    Há quem apenas compreenda o seu semelhante, compreendo que são pessoas que não vêm ou não precisam de ver/ não querem ver!

    Se todos formos iguais, todos e cada um, qualquer que seja, é mais do mesmo.

    Sempre a achei que havendo diversidade, existe riqueza, se tal como eu outros assim pensassem, haveria de tudo para todas as vontades.

    Penso que não haja interesse, em mudar seja o que for, só se alterará seja o que for se grupos grandes e coesos o motivarem, nem que seja só para a prazo virem a colher os frutos, ou os louros esses ou quem eles queiram, “a união faz a força”.

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