segunda-feira, 29 de junho de 2009

sexta-feira, 20 de março de 2009

Multiculturalidade nas empresas objectivo real ou utopia?


Portugal vive presentemente um cenário crescente de misturas culturais. Depois das culturas africanas que criaram raízes em Portugal, seguem-se agora os imigrantes de Leste. As minorias continuam a enfrentar barreiras na sociedade? Quais são as principais barreiras?No essencial, as barreiras decorrem dos desafios de integração e de plena cidadania, quer por bloqueios da sociedade de acolhimento, quer por dificuldades dos imigrantes e minorias étnicas. A promoção da igualdade entre todos os cidadãos – portugueses ou estrangeiros - prevista constitucionalmente tem ainda imperfeições no acesso ao trabalho, à saúde, à educação, à protecção social e ao exercício de direitos cívicos. Mas também é verdade que essas imperfeições, na igualdade efectiva de direitos, existem também dentro da “maioria” e não só em relação às minorias. Há, por isso, que fazer este combate pela igualdade de direitos e de deveres, de oportunidades e de lugar para todos e cada um.Por outro lado, a gestão deste princípio de igualdade e integração deve respeitar a diversidade étnico-cultural, de forma a não obrigar a uma assimilação e “normalização”. Pelo contrário, fomentar o diálogo entre perspectivas diferentes é uma vocação de uma sociedade multicultural e multi-étnica. Assim, promover a integração, respeitando a diversidade é um desafio complexo, mas irrecusável numa sociedade de matriz humanista.
Será que Portugal está a saber lidar com o facto de se ter tornado em tão pouco tempo um país "importador" de estrangeiros, quando durante muitos anos viu tantos portugueses passarem fronteiras em busca de um sonho?Como qualquer outra comunidade, precisa de um tempo de aprendizagem e de adaptação. Tem, no entanto, a vantagem – e a exigência ética – de poder transferir a sua experiência de emigração, nomeadamente das suas reivindicações e anseios nos países de destino, para as regras que agora deve administrar como país de acolhimento de imigrantes.O que pode mudar algumas mentes?A consciência de que, apesar das diferenças, somos todos iguais.O racismo continua a ser um problema que afecta várias culturas existentes no país. Porquê o ódio por outra raça ou cultura?Acima de tudo, por causa do medo e da ignorância. São estes os motores da agressividade. Há, por isso, que os dissipar promovendo pontes de diálogo e construção de afectos.
A lei trabalha para evitar que estes casos se sucedam. E em termos humanos, o que há a mudar? Bastaria que cada um de nós se conseguisse colocar no lugar do “outro”, procurando sentir o que o “outro” sente e o que deseja, para que todo o acolhimento ao “outro” melhorasse.·
Este texto foi retirado do site: http//www.mep/índex.php? Option.com



Trabalho realizado por: Ana Cal

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009




Políticas Públicas de Inclusão do Canadá



O Canadá é um país com cerca de 32 milhões de habitantes e foi colonizado por franceses e ingleses. Cerca de 45% da população possui ascendência inglesa, escocesa ou irlandesa.
Todos os anos 150 mil pessoas tornam-se cidadãos canadianos. É exigido ao ministro responsável pelo “Department of Citizenship and Immigration” um relatório anual composto por 3 partes:
Demografia – Relacionado com diversidade, revelando a evolução das práticas federais comparando os 20 anos de “Multiculturalism Act”;
Acentua as principais conquistas do programa no ano anterior;
Descreve os objectivos conseguidos e os desafios que as instituições têm que se debater em relação à multiculturalidade e fornece uma visão de várias iniciativas de forma a implementar ao programa “Canadian Multiculturalism Act”.

Como se tornar um cidadão canadiano?

Idade >18 anos
Residência permanente, no mínimo 3 anos;
Capacidade de falar uma das duas línguas possíveis (inglês ou francês);
Sem antecedentes criminais;
Conhecer os direitos, responsabilidades, a história, geografia e sistema político.

Idade <18>
Os requerentes serão os pais, parentes ou representante legal;
Não e necessário residência permanente;
Um dos pais é cidadão canadiano ou apresentou candidatura para nacionalização.
Na procura de visto não existe a necessidade de contratar empresas, mas sim contactar as entidades oficiais.
Existem vários tipos de requerimentos para visto:
Trabalhadores especializados;
Trabalhador temporário ou estudante;
Investidor, empreendedor ou trabalhador por conta própria;
Visto familiar;
Candidatura apresentada e nomeada pela província (Provincial Nominee).
Os Recursos Humanos e Desenvolvimento Social no Canada são responsáveis por ajudar os recém chegados e prováveis imigrantes para os desafios associados a encontrar emprego e fornecem um guia de trabalho, ajudam com informações concretas sobre o mercado de trabalho e residência. Informa sobre oportunidades, desafios e barreiras.
Para trabalhar no Canada será necessário a inscrição na Segurança Social e Finanças (SIN), será fornecido um curso de inglês/francês. Os migrantes deverão possuir rendimentos suficientes para se manterem, no mínimo, durante 6 meses. Todos os documentos oficiais deverão estar devidamente actualizados e na sua posse, assim como certidões de nascimento, diplomas escolares, certidão de casamento, entre outros.
Para mais informações http://www.cic.gc.ca/


Trabalho realizado por:
João Parra
Luísa Dias
Vânia Gomes



Dificuldades na inclusão dos imigrantes em Espanha.

As profundas desigualdades no desenvolvimento entre os países, provocam contínuos fluxos de seres humanos das zonas mais pobres para aquelas onde as condições de vida são melhores.
As causas da imigração são quase sempre as mesmas:
A fuga à pobreza o desemprego, destruição do meio ambiente, guerra, violência, perseguição política ou religiosa.

A intensidade dos fluxos migratórios, o modo de organizar os seus sistemas de regulação e controle, e as políticas orientadas para a integração social dos imigrantes, variam consideravelmente entre os países europeus.

O Estado espanhol, actualmente preocupa-se com problemas que envolvem as questões da imigração. Surgiram regularizações que, em parte, contribuíram para o decréscimo da xenofobia, que se deve, principalmente, ao medo do desemprego, insegurança em relação ao futuro, mal-estar gerado por condições sociais e a falta de políticas eficazes.
A Espanha lidera a lista dos países que mais recebem estrangeiros, estima-se que cheguem ao país 600 mil imigrantes por ano. É um dos países da UE com maior número de imigrantes clandestinos, os quais são escravizados por máfias espalhadas por todo o país, em especial na Andaluzia e na região de Madrid.
O processo de legalização que ocorreu em 2000, permitiu regularizar a situação de apenas 140.000 imigrantes. Em 2001 o número de imigrantes superou todas as expectativas, levando a que fossem adoptadas medidas excepcionais de contenção. Em 2005, o governo espanhol lançou um novo processo de legalização dos imigrantes clandestinos, esperando cerca de 800 mil vejam a sua situação regularizada. O processo de regularização adoptado está na prática confiado às empresas que empregam estes imigrantes clandestinos.
Um das situações mais dramáticas vividas pelos imigrantes regista-se no sul de Espanha e nas Canárias. Todos os anos, muitos morrem afogados quando tentam atingir as suas costas vindos do Norte de África. Em 2004, a Espanha expulsou 120 mil imigrantes clandestinos.


Pesquisa do governo indica que, de forma geral, os espanhóis aceitam bem os imigrantes: 73% acreditam que eles contribuem para a economia e 69,7% acham positivo que a sociedade abrigue pessoas de diferentes culturas e religiões. Mas, de forma contraditória, 61,8% acreditam que o número de imigrantes é excessivo.
O governo de Jose Luis Zapatero vai dar incentivos aos imigrantes que regressem voluntariamente ao seu país de origem, de forma a fazer face à crise financeira que o país vive.
Trabalho realizado por: Elisabete e Margarida, CP4

Políticas de inclusão


Grã-bretanha:

Políticas de inclusão à imigração


Os imigrantes constituíam em 2001 cerca de 4% da população. 39% destes imigrantes são originários de países da União Europeia. Os asiáticos constituem depois o grupo mais significativo, destacando-se entre eles os originários do Bangladesh, Paquistão e Índia.

Este país introduziu medidas muito selectivas em relação à concessão do estatuto de asilados.

Em 2000 cerca de 10% dos imigrantes foram devolvidos aos seus países de origem, porque os seus pedidos de asilo se deviam à falta de emprego nos seus locais de origem. Em Março deste mesmo ano o Governo Britânico anunciou que expulsaria os imigrantes que explorassem os seus filhos pela mendicidade.


As ajudas do governo são para os imigrantes conseguirem trabalho e habitação e aprendizagem da língua inglesa. Nesse ano regularizou a situação de 30.000 refugiados que haviam solicitado asilo. Contudo, não regularizou os imigrantes ilegais por motivos económicos que ascendem a mais de 50.000.

Entre a Necessidade e o Medo

Imigração

As profundas desigualdades no desenvolvimento entre os países, assim como no interior destes, provocam contínuos fluxos de seres humanos das zonas mais pobres para aquelas onde as condições de vida são melhores. Estas disparidades de desenvolvimento, ao contrário do que seria de esperar, não têm diminuído a nível mundial, mas aumentado. O que se reflecte no crescente número de imigrantes

clandestinos nos países mais ricos. Este drama é particularmente sentido, na União Europeia. Todos os anos milhares de pessoas morrem tentando entrar num dos seus estados membros.

Problema de imigração e nacionalidade para os quais pode precisar de aconselhamento

Exemplo de problemas sobre os quais pode precisar de aconselhamento:
Obter autorização para ficar no Reino Unido mais tempo do que você inicialmente tinha intenção;
Obter autorização para fazer algo que presentemente não lhe é permitido fazer, por exemplo ter permissão para trabalhar;

Trazer familiares para o país, por exemplo o(a) seu(sua) esposo(a), noivo(a), filhos;
Estar em risco de ser deportado(a) do Reino Unido;

Ser detido(a) pelas autoridades de imigração num centro de detenção;
Fazer o pedido para ser cidadão britânico;

Se já está a viver no Reino Unido mas quer viajar (por exemplo, para ir de férias), saber se o(a) deixarão voltar a entrar no Reino Unido;

Saber se tem direito a serviços do estado ou a pedir benefícios, por exemplo: educação, serviços de saúde, habitação social, benefícios da Segurança Social, benefício para ajuda do pagamento da renda (housing benefit) e benefício para ajuda do pagamento do imposto camarário (council tax benefit);

Direito a votar;

Novas políticas de controlo à imigração no Reino Unido

Após crise, desemprego alimenta xenofobia e assombra estrangeiros

Palco de intensos protestos nas últimas semanas, o Reino Unido assistiu a centenas de britânicoscarregarem placas dizendo “empregos do Reino Unido para trabalhadores britânicos” e a entrarem em greve em uma refinaria cujos postos eram ocupados por italianos e portugueses. Sindicatos protestaram contra o governo, dizendo que nativos estavam sendo minados por estrangeiros com salários mais baixos.

-As reacções contra os trabalhadores estrangeiros ainda são pequenas, mas a tendência é aumentar – prevê Gabriela Boeing, da Organização para Migração Internacional, em Londres. – Com a crise e a decorrente diminuição de vagas, há pressão para que o governo proteja empregos dos nativos. No Reino Unido, que sempre defendeu o movimento de cidadãos europeus, as coisas estão mudando. Tem sido comum em pesquisas ver “imigrantes roubam nossos empregos”. É mais fácil culpar estrangeiros do que a política económica.
O Secretário-geral da Solidarity Trade Union, do Reino Unido, Patrick Harrington explica que, apesar do conflito com trabalhadores estrangeiros, a “maior raiva é contra governo e empresários”: O Reino Unido já está criando leis mais duras para controlar a imigração e, segundo dados do Departamento do Trabalho e Pensão, nos últimos três anos houve um aumento de 1,6 milhão para 2,32 milhões de trabalhadores estrangeiros no país.

Trabalho realizado por: Ana Cal/cp4

Politica de Inclusão

Inclusão de Imigrantes na Alemanha

∙ Desde a 2ª. Guerra Mundial (1939-1945) que a Alemanha se tornou no principal destino da imigração na Europa. Os seus 7,3 milhões imigrantes constituíam em 2003 cerca de 9% da população total.

O principal grupo imigrante é originário da Turquia (cerca de 2 milhões). Calcula-se que 750 mil imigrantes vivam neste país em situação irregular.

Espanha, Itália, Alemanha e Reino Unido foram os países que, em termos absolutos, mais imigrantes receberam em 2001.


Dificuldades

∙ A língua não é uma condição suficiente, porém necessária, para a integração.
Sobretudo os Progenitores devem aprender alemão.

∙ Nos anos 50 e 60 a tentativa de solucionar um problema de falta de mão-de-obra depois da guerra a Alemanha gerou uma solução. Trabalhadores de países vizinhos foram convidados a trabalhar na Alemanha, os “Gastarbeiters”, isto é trabalhadores convidados. Desses imigrantes não eram exigidos qualificação profissional nem falar a língua alemã e eles foram trabalhar onde faltava braço: fábricas, construção civil, entre outros.
Os alemães pensaram que depois que os imigrantes “cumprissem o seu trabalho”, iriam voltar para os respectivos países de origem, Itália, Portugal, Turquia.

Claro que muitos voltaram, mas a grande maioria foi ficando, construindo aqui suas famílias e gerando filhos e que de alguma forma assimilaram a cultura alemã, digo, de alguma forma. A segunda e terceira geração de filhos de imigrantes têm dificuldades com a língua alemã, muitos falam, mas não escrevem correctamente, tem as piores notas na escola não conseguem terminar uma qualificação profissional, são os mais susceptíveis ao desemprego no futuro e consequente marginalização.

Isolados nos guetos vivem até hoje numa sociedade “paralela” falando somente a língua de sua terra de origem. Em Colónia por exemplo há bairros onde a maioria é turca, supermercado turco, tudo em turco. Os turcos que moram lá, principalmente velha geração, não precisam falar alemão e permanecem entre si sem comunicar com o resto do país.

Choque das culturas

∙ Sem um programa claro para integrar os imigrantes, outros países europeus como a Franca, Espanha também tem vivido conflitos, principalmente com a população de imigrantes turcos, árabes, marroquinos que vêem de outra cultura e praticam outra religião.

∙ Numa pais com sérios problemas demográficos como a Alemanha, a imigração deveria ser tratada como “a grande oportunidade” dessa sociedade de se “rejuvenescer” em todos os sentidos, não somente na produção de bens, mas de se desenvolver em direcção a uma sociedade multicultural como a Europa já é. Negar a realidade é um erro e não contribui para a integração de fato dos imigrantes. Aqui os políticos abriram o olho tarde. Os problemas causados por uma falta de políticas para integrar os imigrantes e os filhos de imigrantes na sociedade alemã, aumenta a cada dia. Essa brava gente que fez o país crescer até hoje não tem direito de votar, mas interessantemente pagam aqui regularmente os impostos como todo alemão.


Integrando

∙ Neste contexto político só resta remendar. Nas escolas, nos clubes de futebol, centro de jovens há inúmeros programas educacionais para os jovens imigrantes em idade escolar. Para os adultos que querem adquirir o passaporte alemão o Estado esta oferecendo cursos de direitos básicos, cidadania, legislação, cultura, história e curso básico de alemão no projecto de Integração. No programa também está bem claro, fortalecer o direito de igualdade das mulheres. No final os participantes receberão um certificado de participação e o passaporte e claro terão o direito de votar.

Mas, em Berlim, já existe iniciativas. Há três anos, todas as crianças passam por testes de proficiência em alemão antes de entrar na escola. Na capital, 95% das crianças fazem o curso no jardim-de-infância. Pais que não enviarem seus filhos para o jardim-de-infância ou para um curso de alemão de três horas por dia estão sujeitos a multas de 50 mil euros.

∙ Em 2000 entrou em vigor a lei da dupla nacionalidade. Esta lei procura promover a integração da segunda e terceira geração de imigrantes. Os imigrantes clandestinos que são detidos são expulsos de imediato e postos na fronteira. Alemanha estabeleceu convénios com os países vizinhos de forma a expulsar do seu território todos aqueles que nele tentam entrar ilegalmente. Se o imigrante não leva documentos, os procedimentos burocráticos podem levar meses, porque primeiro se tem que estabelecer a identidade do detido.









Trabalho realizado por:
Joaquim Estêvão & Lurdes Correia.
Técnico de Secretariado. CP-4

Politicas de Inclusão - CP4

Politicas de Inclusão para Imigrantes
França






Com o fim da Segunda Guerra Mundial, a imigração era vista na França como uma solução para os problemas de défice demográfico e carência de mão-de-obra no país. As discussões em torno do melhor formato para uma política de imigração foram, no entanto, bastante intensas e controversas.
Diante das pressões económicas e da impopularidade de medidas de discriminação nacional no imediato pós guerra, a visão dos economistas prevalece, e já em 1945 o país lança as bases de uma política que visava atrair trabalhadores estrangeiros.
Entre 1981 e 1983, durante o primeiro governo do socialista, houve um processo de consolidação dos direitos dos estrangeiros. Em Outubro de 1981, o governo promulgou lei que garante a liberdade de associação aos imigrantes, dando um novo impulso ao activismo imigrante. As associações que reuniam a segunda geração dos imigrantes árabes das antigas colónias francesas passaram a ser cada vez mais influenciadas pelo discurso da esquerda norte-americana de "direito à diferença". Em 1983, essas organizações juntas organizaram a "Marcha pela igualdade e contra o racismo", que ajudou a dar visibilidade a essa parte esquecida da sociedade francesa e pressionar pelo reconhecimento das suas demandas. Entre as reivindicações do movimento beur, estavam o direito do voto local para os imigrantes, a protecção contra a expulsão, a adopção de políticas sociais e a revisão da política de nacionalidade francesa. Impulsionada pelo sucesso da Marcha, nasceu uma das organizações mais importantes e actuantes do movimento imigrante, o SOS Racismo, que chega a ter dezoito mil filiados na década de 1980.







Ao longo dos últimos anos, a relação da França com seus imigrantes parece ter-se tornado cada vez mais complicada, e a tendência para considerar a imigração como um problema de segurança e o imigrante como uma ameaça à integridade física e cultural do país parece ter-se estabelecido como uma das características mais marcantes da vida política francesa na actualidade.



Trabalho realizado por Marisa Moreno e Cristina, CP4.

(CP4) - 3. Políticas Públicas de Inclusão

União Europeia

França considera «esgotadas» políticas de imigração. O ministro francês da Imigração, Brice Hortefeux, considera «esgotadas» as diferentes políticas da imigração seguidas na Europa, ao abrir em Vichy uma conferência ministerial europeia sobre a integração.

«As nossas políticas de integração estão esgotadas em termos de habitação, de emprego, de aprendizagem da língua, de escolarização», disse Hortefeux exortando os seus parceiros da UE a «mostrarem humildade».

O ministro apelou aos seus parceiros europeus para «recolocarem o desafio da integração» paralelamente à política de «controlo dos fluxos migratórios» criada pelo Pacto sobre a Imigração e o Asilo adoptado pelos 27 a 16 de Outubro.

«Todos os países da Europa estão preocupados», constatou, perante uma vintena de ministros e secretários de Estado europeus ligados às questões de integração reunidos em Vichy durante dois dias.

«Em França - assinalou - as dificuldades estão concentradas na periferia das cidades, noutros países, estão no coração das cidades … mas esta segregação no espaço urbano existe por todo o lado».

Para ele, isto «é também um terreno para a violência», citando exemplos de «violências urbanas» ou «fenómenos de recuo comunitários» em quase todos os países europeus.
Hortefeux insistiu também na taxa de desemprego dos estrangeiros que é «duas a três vezes mais elevada que as taxas de desemprego nacionais».

À noite, milhares de manifestantes, entre os quais membros dos partidos políticos de esquerda e de associações anti-globalização, desfilaram para denunciar a política europeia de imigração, no seio de um «colectivo para uma Europa dos direitos humanos».
«Não são os imigrantes, não são os ilegais, é Hortefeux que precisa mudar de direcção», «Franceses, imigrantes, igualdade de direitos» - gritavam os manifestantes.
À margem desta manifestação que se queria pacífica, duas viaturas foram incendiadas por «vândalos», segundo os organizadores da marcha, e a polícia utilizou granadas de gás lacrimogéneo.

À tarde, a polícia interrogou quatro manifestantes de um grupúsculo anti-globalização, disfarçados de prisioneiros de campos de concentração e de extermínio nazis de II Guerra Mundial.
Durante a II Guerra Mundial, Vichy foi sede do governo pró-alemão que ajudou à deportação dos Judeus.
Lusa / SOL

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

(CP4) 3. Políticas Públicas de Inclusão

Migrações internacionais: o tortuoso caminho
(Catarina Brandão in http://www.irohin.org.br/onl/new.php?sec=news&id=296)

Actualmente, estima-se que cerca de 200 milhões de pessoas (3% da população mundial) vivam fora do país onde nasceram, 18 milhões delas (9%) de origem africana.
A ONU promoveu em 2006, em Nova Iorque, a primeira cúpula de nível ministerial dedicada às migrações। A realização do "Diálogo de Alto Nível sobre Migrações e Desenvolvimento" reflectiu a actual importância deste tema nas agendas dos Estados do mundo todo. O evento reuniu ministros e delegados de mais de 120 países para debater questões como remessas financeiras, tráfico de pessoas, direitos humanos, multiculturalismo, parcerias bilaterais e regionais, entre outras.O "Diálogo de Alto Nível" foi um passo crucial, ainda que tímido, para que esse tema politicamente tão sensível deixe de ser tratado por meio de acções isoladas e passe a ser discutido de forma multilateral pelos diversos países envolvidos. Verificou-se a emergência de ideias importantes para que o debate possa caminhar para um ponto de convergência, principalmente a de que é possível, por meio da cooperação entre os países, criar uma situação que favoreça ao mesmo tempo os migrantes, seus países de origem e as nações que os recebem.
É urgente que se criem políticas globais de desenvolvimento e protecção dos migrantes, tanto nos países de origem, explorados por máfias de tráfico humano, bem como nos países de destinos, com medidas de protecção e igualdade de acesso ao emprego, ensino, formação, habitação, saúde, entre outros. Assim podemos combater mais eficazmente as desigualdades no mundo e promover a multiculturalidade.

Comente o artigo “Migrações internacionais: o tortuoso caminho” publicado por Catarina Brandão.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

(CP4) 1.1. Construção/Formação da Identidade do sujeito Pós-Moderno

INVISIBILIDADE SOCIAL E A CULTURA DO CONSUMO
Juliana Porto( in
http://www.dad.puc-rio.br/dad07/arquivos_downloads/43.pdf)

O conceito de Invisibilidade Social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenómeno atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade. De facto, são essas as maiores vítimas da Invisibilidade Social.


Na relação entre os indivíduos há uma estrutura que interage e influência a efectivação da identidade. Dessa forma, podemos definir a Invisibilidade Social como sintoma de uma crise de identidade nas relações entre os indivíduos das sociedades contemporâneas, considerando-se os efeitos da estruturação sócio-econômica advinda do Neoliberalismo, que tem como protagonista a “Cultura do Consumo”, na qual “você é o que você consome”.

A “Cultura do Consumo” caracteriza-se por criar “necessidades” na singularidade dos indivíduos, para que sejam reconhecidos, identificados como integrantes deste ou daquele grupo. O que nos leva a acreditar que o único meio de se construir uma identidade é através do consumo de bens materiais. Isto torna-se explícito nos planos de “marketing” da maior parte das empresas fornecedoras de bens de consumo, nos quais os consumidores em potencial são definidos pelos grupos sócio-culturais aos quais pertencem.

Faça um breve comentário às principais ideias e indique como pensa ser possível alterar os valores dominantes na construção da identidade e singularidade?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

CP 3 - (4) Sociedade da Informação - Relação entre os media e o espaço público - opinião pública e publicada

Neste momento, as características principais da comunicação estão ligadas a uma enorme extensão da comunicação graças às novas tecnologias, sobretudo devido ao computador e ao satélite.
Ao mesmo tempo ocorreu o aumento da complexidade da informação, aparecendo a imagem como meio central. Outra característica fundamental da comunicação social é a quebra da objectividade: já ninguém quer reproduzir a realidade, apesar do grande público ainda pensar que a reprodução da realidade é a essência da comunicação social.
Objectividade (bem como isenção ou imparcialidade), é simplesmente um mito produzido para o grande público. A objectividade agora é entendida como controlo da subjectividade individual, no momento em que um jornalista prepara a informação.

Neste âmbito, aumenta a discussão sobre a manipulação da opinião pública. Confrontam-se dois conceitos: opinião pública e espaço público. Utilizando a terminologia da Ciência Política, confrontam-se "democracia de controlo" e "democracia de participação". As sondagens de opinião projectaram-se como ponto crucial da investigação sobre a opinião pública; aliás, pode mesmo dizer-se que se transformaram cada vez mais numa legitimação de todas as decisões do governo da sociedade.
Já nenhum político se atreve a tomar uma decisão se a sondagem não for favorável a essa mesma decisão. Realmente, as sondagens podem indicar uma "opinião média", mas nunca uma "verdadeira opinião pública". A verdadeira opinião pública pode ser produzida somente numa discussão tipo "pró e contra". Essa discussão tipo "pró e contra" é designada como espaço público. (in Opinião Pública Mundial: Formar ou Manipular, Milan Rados Radenovic)
Trabalho de pesquisa:
1. Indique o conceito de Opinião Pública?
2. Qual a importância da Opinião Pública na acção/políticas dos Governos?
3. Caracterize e dê exemplos de programas de televisão/rádio de formação/informação da opinião pública.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009





Invibilidade Social




A invisibilidade social é um conceito associado aos indivíduos discriminados pela própria sociedade em que se encontram inseridos.
Os factores são diversos, sociais, culturais, económicos, políticos e estéticos e contribuem para que continue implantada na nossa sociedade.
Esta pode levar o indivíduo a processos depressivos, causando a sensação de abandono e de ausência de aceitação pelo “outro”.A falta de comunicação entre as pessoas também é um factor que talvez seja um dos mais preocupantes. A realização de diálogo entre pessoas faz-nos sentir mais importantes e de certa forma valorizados. O olhar de uma pessoa para outra pode causar impactos admiráveis e existenciais. Por outro lado, um olhar de desprezo pode causar revolta e futuramente outras fatalidades, como o suicídio. Um indivíduo que é reconhecido socialmente tende a progredir e estabelecer padrões provenientes da sociedade, criando assim sua identidade.
Deste modo, a invisibilidade social é um sintoma de uma crise de identidade nas relações entre os indivíduos das sociedades contemporâneas. As necessidades de uma cultura de consumo caracterizam o reconhecimento e a identificação como parte integrante de grupos.
Os idosos, um dos grupos afectados por este sintoma, que ao serem reconhecidos revelam o “futuro”, as baixas pensões que influenciam o status e por sua vez o respeito, a necessidade de auxilio que advém de problemas de saúde, entre outros, é na maioria das vezes menosprezada pelos próprios familiares e a comunidade em geral.
O insuficiente apoio do estado contribui para um maior isolamento e exclusão social.
Para que esta situação seja alterada, é necessário haver uma mudança de mentalidade da população, uma maior empatia/solidariedade de modo a reduzir a descriminação sentida por esta “classe” que justifica a nossa “existência”.

"E, apesar de tudo, SOU AINDA O HOMEM,


Um bípede com fala e sentimentos!


Ao cabo de misérias e tormentos,


Continua


A ser a minha imagem que flutua


Na podridão dos charcos luarentos!


Sou eu ainda a grande maravilha


Que se mostra no mundo!


O negro abismo que tem lá no fundo


Um regato a correr:


Uma risca de céu e de frescura


Que murmura


A ver se alguma boca a quer beber.


Quanto o grave silêncio da paisagem


Me renega e protesta,


Pouco importa na festa


Deste encontro feliz;


Obra de Arcanjo ou de Satanás,


Eu é que fui capazDe fazer o que fiz!




"in, Inventário (Miguel Torga)






Trabalho realizado por: João Parra, Luisa Dias e Vânia Gomes

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CP4 Fundamentação dos principios de conduta na relação com o "outro"

Invisibilidade social

MENDIGOS


A invisibilidade social é um conceito aplicado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. Há vários factores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, económicos e estéticos.
Ser invisível, é não ter importância para sociedade, é sofrer a indiferença, o preconceito, “é não ser ninguém perante o olhar da maioria”.
Uns dos exemplos de invisibilidade social com que nos deparamos diariamente são: OS MENDIGOS, passamos por eles, mas ignoramo-los por várias motivos, estão sujos, cheiram mal, não queremos dar esmola, achamos que tem capacidade para trabalhar etc.
A sociedade vê o mendigo apenas como mais um objecto da paisagem urbana.

Trabalho realizado por Elisabete e Margarida

(CP-4) 1- Fundamentação dos Principios de Conduta na Relação com o "outro"






Invisibilidade social: outra forma de preconceito





Varredor de Rua.

Objectivo.

O objectivo do projecto é reconhecer o varredor de rua, como um agente ambiental, um cidadão que realiza um trabalho de saúde preventiva e qualidade de vida ao varrer as ruas da cidade, e que, em tempos de aquecimento global, contribui também para a preservação do planeta ao evitar a poluição causada pelo lixo.
O projecto busca ainda a superação de um status de invisibilidade social e até mesmo de discriminação a qual está submetida esta categoria de trabalhadores, onde a sociedade ver apenas o uniforme e é indiferente ao ser humano.

Consequências.

A invisibilidade social provoca sentimentos de desprezo e humilhação em indivíduos que com ela convivem. Ser invisível pode levar as pessoas a processos depressivos. “‘Aparecer’ é ser importante para a espécie humana, ser valorizado de alguma forma é parte integrante de nossa passagem pela vida, temos que ser alguém, um bom profissional, um bom estudante, um bom pai, uma boa mãe, enfim, desempenhar com louvor algum papel social”.















Trabalho realizado por:
Joaquim Estêvão & Lurdes Correia.
Técnicos de Secretariado.

(CP4) 1-Fundamentação dos Principios de Conduta na Relação com o "Outro" (Conceito da Invisibilidade Social



Invisibilidade Social/Velhice








È uma realidade que existem muitos idosos no nosso País, mas será que os nossos olhos os vêem?
Será que nos preocupamos com eles?
Simplesmente sabemos que existem pois é o que diz a estatística!
A verdade é que são invisíveis na sociedade, muitos estão na rua, não têm família, passam fome entre outras situações.
Muitos são insultados, provocados, roubados, porque são um alvo fácil. E o nosso País? Onde está para os defender? É necessário criar condições dignas para estas pessoas que outrora foram pessoas produtivas para o País…
Não há lares e os poucos que existem, ou não são acessíveis a todos os bolsos ou estão ilegais e sem condições, nestes, então, são humilhados, deixados ao acaso à espera que a morte chegue!
Pior ainda, são abandonados em hospitais pelas próprias famílias em alturas festivas como o Natal e Fim de Ano.
Á que abrir os olhos, mas bem abertos, porque muitos destes idosos ainda têm muitas capacidades, precisam de quem os oiça, pois têm muito para ensinar.
Os olhos devem ser abertos logo cedo, em criança, para que haja respeito, compreensão para que não cometam os mesmos erros de hoje.



Trabalho realizado por Marisa e Cristina em CP4

(CP4) 1-Fundamentação dos Princípios de Conduta na Relação com o "Outro" (Conceito da invisibilidade Social)

Deficientes


Foram precisos seis anos para conseguir que Portugal legislasse no sentido de proibir a discriminação com base na deficiência. No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, várias vozes lembram que de nada adiantou a sua publicação porque, dois anos depois, continua por regulamentar.
A deficiência é a terceira causa de discriminação em Portugal, de acordo com o Eurobarómetro de 2007. Estes dados servem apenas para reforçar a necessidade e a urgência em regulamentar a lei 46/2006, de 28 de Agosto que proíbe e pune a discriminação com base na deficiência. Humberto Santos, presidente da Associação Portuguesa de Deficientes, lembra que, dois anos depois, a regulamentação da lei continua por fazer. "Com excepção de uma regulamentação relativa a questões de índole administrativa, em Fevereiro de 2007, nada foi feito. É uma lei morta porque sem regulamentação não pode ser aplicada", refere o responsável. Aliás, continua, "este Governo até já tomou medidas contrárias ao publicar legislação, em Abril deste ano, que possibilita a discriminação das pessoas com deficiência ou risco agravado de saúde na celebração dos seguros de vida". E, de um total de 119 queixas recebidas pelo Instituto Nacional para a Reabilitação em 2007, 38% estavam relacionadas com esta situação.Por isso, no dia em que se celebra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, os dirigentes de associações de defesa dos direitos dos deficientes consideram que há pouco para celebrar. Afonso Barreto, da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD), lembra que "de acordo com dados da União Europeia, a taxa de desemprego das pessoas com deficiência é, em regra, três vezes superior à dos seus concidadãos e, segundo a Organização Internacional do Trabalho, recebem remunerações mais baixas do que os outros trabalhadores". Educação, formação profissional e emprego, situação fiscal, prestações sociais e transportes são as áreas que mais preocupam. "A educação é prioritária porque se as pessoas com necessidades especiais não forem rapidamente incluídas na escola, estamos a perpetuar uma situação de exclusão e dependência social", explica Humberto Santos. Mas a recente alteração fiscal das pessoas com deficiência é a questão mais controversa. Até 2006, 50% dos rendimentos das pessoas com deficiência estavam isentos de retenção. Valor esse que foi reduzido para 10% em 2008 e 2009 e que deverá ser anulado em 2010. "Desta forma", considera Jorge Falcato, do Movimento dos Trabalhadores Portadores de Deficiência em Defesa dos Benefícios Fiscais, "o acréscimo das despesas mensais por causa das deficiências deixa de ser compensado.



Trabalho realizado por: Ana Cal

(CP4) 1. Fundamentação dos princípios de conduta na relação com o "outro" (conceito de invisibilidade social)

O conceito de Invisibilidade social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenómeno atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade. De facto, são essas as maiores vítimas da invisibilidade social.

Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: factores sociais, culturais, económicos e estéticos. De acordo com psicólogo Samuel Gachet a invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação da condição de “ninguém”, mas também pode levar a mobilização e organização da minoria discriminada.


Segundo Gachet o preconceito que gera invisibilidade se estende a tudo o que está fora dos padrões de vida das classes hierarquicamente superiores. Muitos são os indivíduos que sofrem com a invisibilidade social, como por exemplo, profissionais do sexo, pedintes, toxicodependentes, trabalhadores pouco qualificados, portadores de necessidades especiais, pessoas com orientação sexual diferente, desempregados, reformados, pessoas que não estão adequadas aos padrões de beleza e etc...


Faça um breve comentário às principais ideias do texto e indique como pensa ser possível alterar os valores dominantes na construção da identidade e singularidade de cada pessoa? como é possível ultrapassar a invisibilidade de alguns grupos?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

(CP3) 4.1.1-Construção/Formação da identidade do Sujeito Pós-Moderno

TRIBOS URBANAS
«HiPPIES»


Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adoptavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietname, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.Os hippies defendiam o amor livre e a não-violência.











CARACTERISTICAS:

*Aparência dos hippies é usar cabelos e barbas mais compridos. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies;
* Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos fora do normal, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)* Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre.
* Amor livre. É curioso notar que muitos hippies, porém, não toleravam as relações sexuais ou amorosas entre homens, apenas entre mulheres;
* Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro;
* O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie;
* Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo). Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde.
* Quanto à participação política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietname, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60. Ir contra qualquer tipo de manifestação política também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem-estar da alma e do indivíduo.
*Seu principal símbolo era o Mandala.









Abaixo estão algumas gírias bastante conhecidas pelos hippies:

* Arquibaldo - Torcedor de arquibancada
* Barra - Difícil
* Bicho - Amigo* Bicho Grilo - Alguém Mal vestido
* Bichogrilês - Idioma dos Hippies
* Biônico - Político nomeado pelo governo
* Bode - Confusão
* Capanga - Bolsa
* Chacrinha - Conversa sem objectivos
* Dar o cano - quebrar compromissos
* Eu "tô" que "tô" que nem "tô" de tanto que "tô" - Eu Estou bem
* Fazer a cabeça - Conquistar
* Geraldino - Torcedor de geral
* Goiaba - Bobo
* Jóia - Tudo bem
* Podes crer - Acredite
* Repeteco – Repetição










Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.

(CP3) 4.1.1 - Construção/Formação da identidade do Sujeito Pós-Moderno

Skinheads


• A cultura skinhead da década de 1960 era formada maioritariamente por jovens da classe operária britânica. O vestuário skinhead, com botas e suspensórios, reflecte em certa medida a indumentária operária da Inglaterra desta época.
O facto de alguns desinformados associarem carecas e skinheads ao nazismo e neonazismo alimenta a informação falsa de que o movimento nasceu na Alemanha, mal entendido. O movimento skinhead nasceu nos anos 6o na Inglaterra, skinheads eram rapazes de origens simples, trabalhavam nas fábricas como operários e viviam na periferia de Londres, se divertiam com futebol ou em bares.
Por terem uma vida social limitada não tinham como possuir um pensamento político afiado e coerente com as agitações da época, embora tivessem um enorme sentimento de patriotismo e orgulho de pertencerem a classe trabalhadora.

• Era muito comum encontra-los na companhia de negros, ou mesmo negros como membros desses grupos. O ska – tronco do qual brotou o reggae – foi um dos elementos de influência na formação da cultura skin, isso nos mostra que o skinhead original não era racista e põe fim a polémica do racismo, que a média burguesa insiste em estandardizar e publicar como verdade.

• O movimento passou por muitos altos e baixos: Quase acabou na década de 70 e ressurgiu no final dessa década graças a explosão punk em Londres, surge o Oi!
Nos anos 80, mesma década em que o movimento toma proporções mundiais e chega ao Brasil.

• Skinhead nazista, skinhead white-power, nazi-skin ou ainda bonehead (esta última uma denominação pejorativa utilizada pela maioria dos skinheads não racistas, que significa algo como "cabeça dura" ou "parvo" na gíria/calão inglesa), são indivíduos racistas e neo-nazistas, em geral ligados ao movimento White Power, que constituem a ala neonazista da cultura skinhead desde a década de 1980.

• Factos sobre o movimento:

- Surgiu na Inglaterra e não na Alemanha.
- Não haviam traços de preconceito racial no skin original.
- O movimento é por natureza apartidário.
- Ser skinhead é ser consciente de suas origens operárias.
- É um movimento de cunho NACIONALISTA

Trabalho Realizado por:
Joaquim Estêvão & Ana Cal
Técnicos de Secretariado.

(CP 3) 4.1.1 -Construção/Formação da Identidade do Sujeito Pós-Moderno

Construção/Formação da Identidade do Sujeito Pós-Moderno

Tribos Urbanas
Designação de tribo é usada para transmitir sociabilidades juvenis que pautam por vivências consideradas sem estrutura, contestatárias e subversivas.
Geram sentimentos de pertença e são garante de afirmações identitárias.
As motivações iniciais para se unirem a uma tribo são: estilo; protecção; amizade; submissão e união em determinado ideal.

Nerd

Nerd é um termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas actividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras actividades mais populares. Por essa razão, um nerd é muitas vezes excluído de actividades físicas e considerado um solitário pelos seus pares. Pode descrever uma pessoa que tenha dificuldades de integração social e seja atrapalhada, mas que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.

A maioria definiria o nerd como um jovem anti-social cujos interesses recaem sobre tecnologia, colecções, ficção científica, banda desenhada, literatura, cinema, etc.

Geralmente é empregado de forma pejorativa. Porém, como é típico das generalizações, isso limita a visão sobre as pessoas que se encontram nesse perfil.
As pessoas chamadas de nerds são tão variadas em seus gostos quanto quaisquer pessoas são variadas entre si.São caracterizados como excessivamente magros ou gordos, com roupas fora de moda, camisas (às vezes xadrez) muito fechadas e calças mais curtas do que deveriam.
As raparigas geralmente usam uma saia comportada, meias à mostra e sapatos bem tradicionais.

É típico vê-los a usar óculos, levando calculadoras ou portáteis São caracterizados também como impopulares e introvertidos.
Mas, na verdade, eles não têm um padrão próprio de vestuário e são muito sociáveis quando se sentem confortáveis no ambiente.
Os Nerds são conhecidos por um determinado estereótipo, muito divulgado em filmes ou desenhos animados, que geralmente não correspondem a realidade total.

Apesar de serem uma Tribo Urbana, é difícil reconhecê-los no dia-a-dia pois, ao contrário das outras tribos, não tem um estilo facilmente reconhecível à primeira vista. Não gostam dos mesmos tipos de música, e nem todos frequentam os mesmos lugares.

Trata-se de um estilo de vida. Embora não seja comum ver grupos de Nerds nas ruas, costumam ter amigos em comum e costumam se reunir com frequência tanto via internet quanto na vida real. No dia-a-dia relacionam-se com todo tipo de pessoa e têm uma rara capacidade de se encaixar em qualquer tipo de grupo de amigos.

Há muitos 'sub-grupos' de Nerds. Os principais são:
-Geeks que são aqueles cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia e informática;
-Trekkers, é como são denominados os fãs de Star Trek;
-Otakus são os que gostam de mangás e cultura japonesa em geral, muitas vezes estes aprendem japonês, apenas para terem acesso aos mangás originais;
-Gamers, são viciados em jogos electrónicos;
Além de netts, fãs de mitologia e outros.

Os grupos são muito variados, e, muitas vezes misturam-se. Portanto ninguém gosta de uma coisa só e não há 'sub-grupos' rivais já que estes não costumam fomentar discussões.

Muitos dos traços associados ao estereótipo "nerd", especialmente a incomum tendência em acumular altos conhecimentos especializados, paralelo a inabilidade social e movimentação desengonçada, são as características principais dos portadores da síndrome de Asperger.

Especialistas têm encontrado ligação entre a síndrome e a exposição a quantidades excessivas de testosterona na fase pré-natal, daí a ocorrência de 10 para 1 em indivíduos do sexo masculino. Evidenciando forte influência biológica no comportamento "nerd".

Nerds e a Síndrome de Asperger

Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que algumas crianças e adultos têm quando tentam comunicar com outras pessoas, sendo mais comum nos indivíduos masculinos.
Revela-se por: falta de empatia, dificuldade de interacção social, interpretação muito literal da linguagem, dificuldades com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados.
Conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.

Actualmente é incorrecto afirmar que "nerds" sofrem de Síndrome de Asperger, pois a maioria deles vivem misturados na sociedade. A maioria deles, inclusive, é dotada de grande capacidade de socializar-se com pessoas com os mesmos interesses que os seus.
Um Nerd possui inteligência e capacidade mental natos, acima da média. É sociável, mas muito tímidos para popularidade.

Um Geek pode ser tão inteligente quanto um Nerd, porém, em alguns casos, essa é uma condição adquirida, pois a paixão pelo conhecimento e a avidez pela aprendizagem fazem com que geeks tornem-se especialistas em suas respectivas áreas tecnológicas.
Muitos geeks preferem utilizar seus conhecimentos em benefício próprio, pois, geralmente, são muito populares em seus núcleos sociais e por serem exímios articuladores políticos, dominam muitos assuntos para jamais serem excluídos de uma boa conversa, pois adoram um debate erudito.

As características citadas acima podem ser observadas em dois ícones internacionais do mundo dos softwares: Bill Gates e Mark Shuttleworth. Bill Gates, considerado o pai da informática moderna, possui inúmeras características que o estereotipam como um legitimo Nerd, com todas as qualidades e defeitos. Do outro lado Mark Shuttleworth, fundador da Canonical Ltd e considerado o profeta da nova era de programação, um legitimo geek. O nerd social dos tempos actuais.

Na escola costuma (va) sentar-se nas cadeiras centrais e adora (va) corrigir professores e colegas;
Adora computadores e, frequentemente, são capazes de programá-los;
Gosta de jogos de computador;
Gosta de tudo relacionado à alta tecnologia;
Gosta de ficção científica/fantasia em filmes, livros e jogos;
São consumidores potenciais de tecnologia e tudo o que for relacionado, e está atento aos últimos lançamentos;
Internauta, passa maior parte do tempo em frente ao computador navegando na Internet;
Tem sede de conhecimento, e quanto mais conhecimento adquire, mais deseja conhecer.
Gosta de leitura, na maioria das vezes se interessa por assuntos que a maioria não tem interesse ou desconhece o assunto;
Encontra soluções fáceis para as coisas, por ser uma pessoa que sempre está pensando de forma acelerada;
Tem o pensamento à frente das demais pessoas.

Segundo uma definição: "...é o rapaz que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) coleccionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar."
"Existe uma forte correlação entre ser esperto/inteligente e ser nerd, ou melhor, há uma correlação inversa maior ainda entre ser nerd e ser popular. Ser esperto parece fazer a pessoa não popular". E dessa forma que vem a conotação pejorativa. Segundo Paul Graham

Realizado por Luísa Dias

(CP3) 4.1.1 -Construção/Formação da Identidade do Sujeito Pós-Moderno










"Bem, por assim dizer, um beto será "bem", um indivíduo "bem", que prefere a roupa estilo clássico, marcas como Lacoste, Sacoor, Mike Davis, Ralph Lauren, provem da classe média alta ou alta".......
A saccor é tida como uma marca foleira, de mau gosto, saccor no inicio teve requinte mas depois pirosou totalmente...um beto não veste Saccor é Horrível, é totalmente contra o visual beto que se preze não veste saccor...Ralph Laurent sempre e Faconnable Claro! Ah e Timberland...Os chamados betos pobres usam Decénio...!!Mais....Por outro lado, teríamos matéria para reflectir relativamente à questão.
Hoje em dia está muito na moda ser beto, há muitas pessoas que se vestem assim para aparentarem ter dinheiro!-Os betos são pessoas que vestem aquilo que esteticamente gostam mais.

-Fazem no para aparentar, que têm dinheiro, pelo facto das marcas serem caras, apenas para aparentarem ser pessoas bem. Nos seus guarda-roupas os mais consagrados costureiros, uma grande maioria aspiram vir a ter carreira como modelos fotográficos, os que tem de oferta de patrocinadores seu guarda-roupa que uso consoante a ocasião...ainda ontem fui a um aniversário têm amigos escultores e artistas plásticos, e caso não seja perceptível as marcas que vestem ou calçam, ou usaram no passado, usam como referência as marcas.

Saem-se com tiradas do géneroPercebes??? Mas no dia a dia identifico-me mais com as peças da Ralph Laurent....Por exemplo Yves Saint Laurent não gosto, detesto mesmo, Calvin Klein, não me identifico com as linhas....Por exemplo também não gosto de DKNY, que tem peças caríssimas aqui em Portugal (embora seja uma bagatela em N.Y.), mas não gosto de DKNY, não tem nada a ver comigo....Portanto o que te estou a tentar explicar é que as pessoas devem usar aquilo que lhes faz sentir bem....não usar coisas para parecerem ricos ou outra coisa qualquer....Fala-se muito da sociedade do PARECER, posterior à Sociedade do SER...mas discordo....acho que o importante é as pessoas terem estilos de acordo com o seu gosto ESTETICO!!!Apenas isso...

-Os betos quanto à classe social, são tudo gente, com uma aparência exterior bonita, e bela, pertencem à alta-roda, têm o seu seio família bastante coeso, viajam, quer seja em trabalho ou em lazer, seja em que situação ou lugar estejam, estão sempre in e sempre bem!

O conceito foi-se adaptando nos últimos anos, se bem que mantendo-se sempre fiel ao seu principio de fachadas. Fica então uma pequena lista do que se deve fazer para ser beto(a).
Comportamentos e habitues para ambos os sexos:
· Frequentar, ou dizer que frequenta, os locais de diversão nocturna do “autorizados” e visitados por betos de maior visibilidade
· Ouvir a música da MTV (dai o facto de o estilo principal de musica entre os betos ter passado do pop para o hip hop. Se a MTV mudar, eles mudam)
· Usar o “MSN” e ter nicks com cores e/ou ter o nick com alternância de maiúsculas/minúsculas
· Achar que roupa menos dispendiosa que uma saída à noite não deva ser usada
· Achar-se culto por ir ao cinema ver os últimos filmes de acção e comédia
· Filiar-se na juventude de um partido do centro-esquerda ou de qualquer zona da direita (nota que existe muita gente nestas associações que não são betos) no máximo a partir dos 20
· Usar um relógio maior que o pulso e de cor berrante (de marca obvio)
· Óculos escuros com uma área de cada lente não inferior à palma da mão
· Ter o sonho secreto de aparecer nos morangos com açúcar
Betos:
· Cortar o cabelo no formato autorizado de franja a cobrir toda a testa de risco ao lado, ou similar, e tapando as orelhas
· 90% da sua roupa para o tronco serem pólos e camisas (de marca claro)
· Afirmar-se um D. Juan
· Não usar outro calçado que não sapatos de vela, ou ténis de cor berrante
· Não aceitar relacionamentos afectivos com não-betos
Betas:
· Usar um corte de cabelo parecido com o dos betos, mas em formato XL, de preferência solto ou com ganchos de forma a torna-lo ainda mais estranho (coloração loira, nem que seja pintada, é muito valorizada)
· Usar cores berrantes, com grande incidência sobre os rosas choque
· Brincos de grande tamanho, com particular gosto pelos que podem servirem de baloiço a aves
· Saber sem falha identificar pelo cheiro qualquer perfume com anúncio televisivo
· Usar cintos e pulseiras com apliques metálicos semelhantes a picos (na fase inicial dos betos este tipo de item era considerado apenas como algo dos góticos, de quem os betos não gostam particularmente, mas por um qualquer motivo de repente tornaram-se populares)
· Saber fazer a distinção entre beto e tia (mais ninguém faz ideia de que existam diferenças)
· Usar mini saias pouco mais largas que um cinto largo, e especialmente no Inverno (para mim não faz muito sentido, mas deve ter uma explicação lógica, penso eu)
· Não aceitar relacionamentos afectivos com não-betos
Se os betos por este texto que escrevi, parecerem demasiadamente fúteis, talvez seja porque os vejo assim. Espero que esteja enganado, e que seja apenas a aparência a iludir-me. Espero não ter ofendido ninguém, visto não ser essa a intenção.
Curso de Técnicos de Secretariado 2007/2009
Construído por: Formando nº6, Carlos Bruno Rosa Sarinho

Em minha opinião, são gente bonita, contribuem para um mundo bonito

(CP3) 4.1.1 - Construção/Formação da identidade do sujeito Pós-Moderno

TRIBOS URBANAS
“GRUNGES”
Características
Sabem a biografia completa de Kurt Cobain( conhecido guitarrista e compositor do grupo musical Nirvana).
Tem a mesma personalidade que o Kurt tinha. Ou seja, são lesados, preguiçosos, sonolentos, porcos, burros, ou todas as coisas juntas.
Usam sapatilhas Allstar sujas, podres e vomitadas ou então alguns tênis vagabundos e furados.
Normalmente andam em bandos ou estão sentados no chão, porque nunca ouviram falar em cadeiras.
Aliás, adoram ficar sentados no chão, todos esparramados.
Tem o cabelo seboso e despenteado, não cortam as unhas, não tomam banho, não lavam as roupas, moram com animais e a casa de alguns parece mais um zoológico... alguns também não comem, não dormem, etc.
Usam camisas sujas e rasgadas.
Dizem não serem traidores do movimento punk.
Vomitam, dormem na rua, comem lixo, fumam, vomitam de novo, comem o vómito e vomitam de novo.
Cara de sono constante.
Tem uma infância perturbadora e gostam de contá-la a todos.
99,9% São fãs dos Nirvana.


A maioria diz não gostar da fama, da moda e do consumismo.
Tentam fazer tudo o que Kurt fazia.
Bebem álcool todos os dias da semana.
Dizem serem anarquistas ou então hippies.
Facto interessante é que muitos querem ir para a Holanda/Seattle para usar "haxixe","erva" "cocaína", cogumelos e morar na rua sobrevivendo tocando algum instrumento com mais 2 vagabundos viciados, até que um dia morram de overdose, hepatite ou atropelados.
Existem poucos actualmente, pois a maioria morre de overdose ou suicida-se.
Ideologia
Drogar até esquecer o próprio nome;
Drogar mais para lembrar o nome;
Injectar uma dose de heroína para escrever uma música;
Desistir da música, agarrar numa arma e apontar á própria cabeça;
Escrever uma música de 1 acorde só sobre como se sente nessa hora;
Esquecer sobre o que estava escrevendo;
Tomar uma garrafa de vinho inteirinha só para se lembrar;
Esquecer sobre o que estava esquecendo;
E finalmente disparar na própria cabeça (porque cortar os pulsos é coisa de emo).
Dizem viver uma ideologia secreta, que ninguém pode saber, até porque nem mesmo eles conseguem explicar.
Trabalho realizado por Margarida e Marisa, CP4

(CP3) 4.1.1 - Construção/ Formação da identidade do Sujeito Pós- Moderno

GÓTICOS

É mais que um rótulo ou conceito, é ao mesmo tempo um estilo de vida e uma filosofia que tem suas raízes no passado e no presente.Ignorando aqui referências históricas das tribos de bárbaros na Europa. Gótico é uma sub cultura. Começou nos anos 70 na Europa e nos Estados Unidos no Brasil em 1980 A cultura era composta de indivíduos de posturas incomuns com uma insaciável curiosidade pela cultura, intelectuais e socialmente pouco aceitos na expressão de sua arte e de si mesmos, demonstrando assim seu desencanto do mesmismo da sociedade moderna.
Arquitectónicos, possuidores de um humor um tanto incompreendido, sendo assim Os góticos sempre foram voltados aos movimentos musicais, literários e difamados como
Atracção pelos Cemitérios: Um cemitério promove um nível de introspecção e reflexão que muitos outros lugares não poderiamOs cemitérios são bonitos, e de atmosfera misteriosa.

Estilo
Os cabelos são pintados sempre com cores como: o preto, roxo e o vermelho.
Usam maquilhagem muito escura e em excesso.
As suas roupas são sempre escuras, usualmente pretas.
Saias compridas, e corpetes pretos ou roxos.

Mas também existe uma grande parte desta cultura que é rica e pensadora. Os góticos lêem coisas como Dante, Byron, e Tolstoy – não porque eles "devem" ler, mas porque eles querem ler. Também costumam assistir filmes mudos de expressionistas alemães e relatar detalhes como outras pessoas poderiam falar dos filmes de Hollywood. Os góticos normalmente têm discussões espirituosas sobre a evolução da religião e seu lugar na sociedade moderna.
Os góticos têm um visual diferente. Eles gostam de coisas que a maioria das pessoas acham questionáveis, desprezíveis ou até complicadas. Eles não se encaixam como pessoas "normais", como eles mesmos dizem. Consequentemente, várias coisas são ditas e estereótipos são criados sobre góticos, os quais na maioria são falsos.
Não são todos satanistas.
Não pensam que são vampiros. Não são perigosos ou violentos. Não são obcecados pela morte e por matar.
Nem todos usam drogas.
Nem todos os góticos do sexo masculino são gays.
Nem todas as góticas do sexo feminino são hetero.
Os góticos tem empregos ou vão a escola, pagam impostos, criam famílias, possuem carros e casas, e são tão produtivos quanto qualquer outra pessoa, se não forem mais. Não estão interessados em aterrorizar pessoas (na maioria do tempo), roubar seu dinheiro, corromper suas crianças, ou fazer qualquer outra coisa além de viver da maneira que escolheu.