quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

(CP4) 1.1. Construção/Formação da Identidade do sujeito Pós-Moderno

INVISIBILIDADE SOCIAL E A CULTURA DO CONSUMO
Juliana Porto( in
http://www.dad.puc-rio.br/dad07/arquivos_downloads/43.pdf)

O conceito de Invisibilidade Social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenómeno atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade. De facto, são essas as maiores vítimas da Invisibilidade Social.


Na relação entre os indivíduos há uma estrutura que interage e influência a efectivação da identidade. Dessa forma, podemos definir a Invisibilidade Social como sintoma de uma crise de identidade nas relações entre os indivíduos das sociedades contemporâneas, considerando-se os efeitos da estruturação sócio-econômica advinda do Neoliberalismo, que tem como protagonista a “Cultura do Consumo”, na qual “você é o que você consome”.

A “Cultura do Consumo” caracteriza-se por criar “necessidades” na singularidade dos indivíduos, para que sejam reconhecidos, identificados como integrantes deste ou daquele grupo. O que nos leva a acreditar que o único meio de se construir uma identidade é através do consumo de bens materiais. Isto torna-se explícito nos planos de “marketing” da maior parte das empresas fornecedoras de bens de consumo, nos quais os consumidores em potencial são definidos pelos grupos sócio-culturais aos quais pertencem.

Faça um breve comentário às principais ideias e indique como pensa ser possível alterar os valores dominantes na construção da identidade e singularidade?

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

CP 3 - (4) Sociedade da Informação - Relação entre os media e o espaço público - opinião pública e publicada

Neste momento, as características principais da comunicação estão ligadas a uma enorme extensão da comunicação graças às novas tecnologias, sobretudo devido ao computador e ao satélite.
Ao mesmo tempo ocorreu o aumento da complexidade da informação, aparecendo a imagem como meio central. Outra característica fundamental da comunicação social é a quebra da objectividade: já ninguém quer reproduzir a realidade, apesar do grande público ainda pensar que a reprodução da realidade é a essência da comunicação social.
Objectividade (bem como isenção ou imparcialidade), é simplesmente um mito produzido para o grande público. A objectividade agora é entendida como controlo da subjectividade individual, no momento em que um jornalista prepara a informação.

Neste âmbito, aumenta a discussão sobre a manipulação da opinião pública. Confrontam-se dois conceitos: opinião pública e espaço público. Utilizando a terminologia da Ciência Política, confrontam-se "democracia de controlo" e "democracia de participação". As sondagens de opinião projectaram-se como ponto crucial da investigação sobre a opinião pública; aliás, pode mesmo dizer-se que se transformaram cada vez mais numa legitimação de todas as decisões do governo da sociedade.
Já nenhum político se atreve a tomar uma decisão se a sondagem não for favorável a essa mesma decisão. Realmente, as sondagens podem indicar uma "opinião média", mas nunca uma "verdadeira opinião pública". A verdadeira opinião pública pode ser produzida somente numa discussão tipo "pró e contra". Essa discussão tipo "pró e contra" é designada como espaço público. (in Opinião Pública Mundial: Formar ou Manipular, Milan Rados Radenovic)
Trabalho de pesquisa:
1. Indique o conceito de Opinião Pública?
2. Qual a importância da Opinião Pública na acção/políticas dos Governos?
3. Caracterize e dê exemplos de programas de televisão/rádio de formação/informação da opinião pública.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009





Invibilidade Social




A invisibilidade social é um conceito associado aos indivíduos discriminados pela própria sociedade em que se encontram inseridos.
Os factores são diversos, sociais, culturais, económicos, políticos e estéticos e contribuem para que continue implantada na nossa sociedade.
Esta pode levar o indivíduo a processos depressivos, causando a sensação de abandono e de ausência de aceitação pelo “outro”.A falta de comunicação entre as pessoas também é um factor que talvez seja um dos mais preocupantes. A realização de diálogo entre pessoas faz-nos sentir mais importantes e de certa forma valorizados. O olhar de uma pessoa para outra pode causar impactos admiráveis e existenciais. Por outro lado, um olhar de desprezo pode causar revolta e futuramente outras fatalidades, como o suicídio. Um indivíduo que é reconhecido socialmente tende a progredir e estabelecer padrões provenientes da sociedade, criando assim sua identidade.
Deste modo, a invisibilidade social é um sintoma de uma crise de identidade nas relações entre os indivíduos das sociedades contemporâneas. As necessidades de uma cultura de consumo caracterizam o reconhecimento e a identificação como parte integrante de grupos.
Os idosos, um dos grupos afectados por este sintoma, que ao serem reconhecidos revelam o “futuro”, as baixas pensões que influenciam o status e por sua vez o respeito, a necessidade de auxilio que advém de problemas de saúde, entre outros, é na maioria das vezes menosprezada pelos próprios familiares e a comunidade em geral.
O insuficiente apoio do estado contribui para um maior isolamento e exclusão social.
Para que esta situação seja alterada, é necessário haver uma mudança de mentalidade da população, uma maior empatia/solidariedade de modo a reduzir a descriminação sentida por esta “classe” que justifica a nossa “existência”.

"E, apesar de tudo, SOU AINDA O HOMEM,


Um bípede com fala e sentimentos!


Ao cabo de misérias e tormentos,


Continua


A ser a minha imagem que flutua


Na podridão dos charcos luarentos!


Sou eu ainda a grande maravilha


Que se mostra no mundo!


O negro abismo que tem lá no fundo


Um regato a correr:


Uma risca de céu e de frescura


Que murmura


A ver se alguma boca a quer beber.


Quanto o grave silêncio da paisagem


Me renega e protesta,


Pouco importa na festa


Deste encontro feliz;


Obra de Arcanjo ou de Satanás,


Eu é que fui capazDe fazer o que fiz!




"in, Inventário (Miguel Torga)






Trabalho realizado por: João Parra, Luisa Dias e Vânia Gomes

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CP4 Fundamentação dos principios de conduta na relação com o "outro"

Invisibilidade social

MENDIGOS


A invisibilidade social é um conceito aplicado a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença ou pelo preconceito. Há vários factores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: sociais, culturais, económicos e estéticos.
Ser invisível, é não ter importância para sociedade, é sofrer a indiferença, o preconceito, “é não ser ninguém perante o olhar da maioria”.
Uns dos exemplos de invisibilidade social com que nos deparamos diariamente são: OS MENDIGOS, passamos por eles, mas ignoramo-los por várias motivos, estão sujos, cheiram mal, não queremos dar esmola, achamos que tem capacidade para trabalhar etc.
A sociedade vê o mendigo apenas como mais um objecto da paisagem urbana.

Trabalho realizado por Elisabete e Margarida

(CP-4) 1- Fundamentação dos Principios de Conduta na Relação com o "outro"






Invisibilidade social: outra forma de preconceito





Varredor de Rua.

Objectivo.

O objectivo do projecto é reconhecer o varredor de rua, como um agente ambiental, um cidadão que realiza um trabalho de saúde preventiva e qualidade de vida ao varrer as ruas da cidade, e que, em tempos de aquecimento global, contribui também para a preservação do planeta ao evitar a poluição causada pelo lixo.
O projecto busca ainda a superação de um status de invisibilidade social e até mesmo de discriminação a qual está submetida esta categoria de trabalhadores, onde a sociedade ver apenas o uniforme e é indiferente ao ser humano.

Consequências.

A invisibilidade social provoca sentimentos de desprezo e humilhação em indivíduos que com ela convivem. Ser invisível pode levar as pessoas a processos depressivos. “‘Aparecer’ é ser importante para a espécie humana, ser valorizado de alguma forma é parte integrante de nossa passagem pela vida, temos que ser alguém, um bom profissional, um bom estudante, um bom pai, uma boa mãe, enfim, desempenhar com louvor algum papel social”.















Trabalho realizado por:
Joaquim Estêvão & Lurdes Correia.
Técnicos de Secretariado.

(CP4) 1-Fundamentação dos Principios de Conduta na Relação com o "Outro" (Conceito da Invisibilidade Social



Invisibilidade Social/Velhice








È uma realidade que existem muitos idosos no nosso País, mas será que os nossos olhos os vêem?
Será que nos preocupamos com eles?
Simplesmente sabemos que existem pois é o que diz a estatística!
A verdade é que são invisíveis na sociedade, muitos estão na rua, não têm família, passam fome entre outras situações.
Muitos são insultados, provocados, roubados, porque são um alvo fácil. E o nosso País? Onde está para os defender? É necessário criar condições dignas para estas pessoas que outrora foram pessoas produtivas para o País…
Não há lares e os poucos que existem, ou não são acessíveis a todos os bolsos ou estão ilegais e sem condições, nestes, então, são humilhados, deixados ao acaso à espera que a morte chegue!
Pior ainda, são abandonados em hospitais pelas próprias famílias em alturas festivas como o Natal e Fim de Ano.
Á que abrir os olhos, mas bem abertos, porque muitos destes idosos ainda têm muitas capacidades, precisam de quem os oiça, pois têm muito para ensinar.
Os olhos devem ser abertos logo cedo, em criança, para que haja respeito, compreensão para que não cometam os mesmos erros de hoje.



Trabalho realizado por Marisa e Cristina em CP4

(CP4) 1-Fundamentação dos Princípios de Conduta na Relação com o "Outro" (Conceito da invisibilidade Social)

Deficientes


Foram precisos seis anos para conseguir que Portugal legislasse no sentido de proibir a discriminação com base na deficiência. No Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, várias vozes lembram que de nada adiantou a sua publicação porque, dois anos depois, continua por regulamentar.
A deficiência é a terceira causa de discriminação em Portugal, de acordo com o Eurobarómetro de 2007. Estes dados servem apenas para reforçar a necessidade e a urgência em regulamentar a lei 46/2006, de 28 de Agosto que proíbe e pune a discriminação com base na deficiência. Humberto Santos, presidente da Associação Portuguesa de Deficientes, lembra que, dois anos depois, a regulamentação da lei continua por fazer. "Com excepção de uma regulamentação relativa a questões de índole administrativa, em Fevereiro de 2007, nada foi feito. É uma lei morta porque sem regulamentação não pode ser aplicada", refere o responsável. Aliás, continua, "este Governo até já tomou medidas contrárias ao publicar legislação, em Abril deste ano, que possibilita a discriminação das pessoas com deficiência ou risco agravado de saúde na celebração dos seguros de vida". E, de um total de 119 queixas recebidas pelo Instituto Nacional para a Reabilitação em 2007, 38% estavam relacionadas com esta situação.Por isso, no dia em que se celebra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, os dirigentes de associações de defesa dos direitos dos deficientes consideram que há pouco para celebrar. Afonso Barreto, da Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes (CNOD), lembra que "de acordo com dados da União Europeia, a taxa de desemprego das pessoas com deficiência é, em regra, três vezes superior à dos seus concidadãos e, segundo a Organização Internacional do Trabalho, recebem remunerações mais baixas do que os outros trabalhadores". Educação, formação profissional e emprego, situação fiscal, prestações sociais e transportes são as áreas que mais preocupam. "A educação é prioritária porque se as pessoas com necessidades especiais não forem rapidamente incluídas na escola, estamos a perpetuar uma situação de exclusão e dependência social", explica Humberto Santos. Mas a recente alteração fiscal das pessoas com deficiência é a questão mais controversa. Até 2006, 50% dos rendimentos das pessoas com deficiência estavam isentos de retenção. Valor esse que foi reduzido para 10% em 2008 e 2009 e que deverá ser anulado em 2010. "Desta forma", considera Jorge Falcato, do Movimento dos Trabalhadores Portadores de Deficiência em Defesa dos Benefícios Fiscais, "o acréscimo das despesas mensais por causa das deficiências deixa de ser compensado.



Trabalho realizado por: Ana Cal

(CP4) 1. Fundamentação dos princípios de conduta na relação com o "outro" (conceito de invisibilidade social)

O conceito de Invisibilidade social tem sido aplicado, em geral, quando se refere a seres socialmente invisíveis, seja pela indiferença, seja pelo preconceito, o que nos leva a compreender que tal fenómeno atinge tão somente aqueles que estão à margem da sociedade. De facto, são essas as maiores vítimas da invisibilidade social.

Há vários fatores que podem contribuir para que essa invisibilidade ocorra: factores sociais, culturais, económicos e estéticos. De acordo com psicólogo Samuel Gachet a invisibilidade pode levar a processos depressivos, de abandono e de aceitação da condição de “ninguém”, mas também pode levar a mobilização e organização da minoria discriminada.


Segundo Gachet o preconceito que gera invisibilidade se estende a tudo o que está fora dos padrões de vida das classes hierarquicamente superiores. Muitos são os indivíduos que sofrem com a invisibilidade social, como por exemplo, profissionais do sexo, pedintes, toxicodependentes, trabalhadores pouco qualificados, portadores de necessidades especiais, pessoas com orientação sexual diferente, desempregados, reformados, pessoas que não estão adequadas aos padrões de beleza e etc...


Faça um breve comentário às principais ideias do texto e indique como pensa ser possível alterar os valores dominantes na construção da identidade e singularidade de cada pessoa? como é possível ultrapassar a invisibilidade de alguns grupos?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

(CP3) 4.1.1-Construção/Formação da identidade do Sujeito Pós-Moderno

TRIBOS URBANAS
«HiPPIES»


Os hippies eram parte do que se convencionou chamar movimento de contracultura dos anos 60. Adoptavam um modo de vida comunitário ou estilo de vida nômade, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietname, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana. Eles enxergavam o paternalismo governamental, as corporações industriais e os valores sociais tradicionais como parte de um establishment único, e que não tinha legitimidade.Os hippies defendiam o amor livre e a não-violência.











CARACTERISTICAS:

*Aparência dos hippies é usar cabelos e barbas mais compridos. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies;
* Roupas de cores brilhantes, e alguns estilos fora do normal, (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana)* Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre.
* Amor livre. É curioso notar que muitos hippies, porém, não toleravam as relações sexuais ou amorosas entre homens, apenas entre mulheres;
* Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro;
* O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie;
* Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo). Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde.
* Quanto à participação política, mostravam pouco interesse. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietname, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60. Ir contra qualquer tipo de manifestação política também faz parte da cultura hippie, que privilegia muito mais o bem-estar da alma e do indivíduo.
*Seu principal símbolo era o Mandala.









Abaixo estão algumas gírias bastante conhecidas pelos hippies:

* Arquibaldo - Torcedor de arquibancada
* Barra - Difícil
* Bicho - Amigo* Bicho Grilo - Alguém Mal vestido
* Bichogrilês - Idioma dos Hippies
* Biônico - Político nomeado pelo governo
* Bode - Confusão
* Capanga - Bolsa
* Chacrinha - Conversa sem objectivos
* Dar o cano - quebrar compromissos
* Eu "tô" que "tô" que nem "tô" de tanto que "tô" - Eu Estou bem
* Fazer a cabeça - Conquistar
* Geraldino - Torcedor de geral
* Goiaba - Bobo
* Jóia - Tudo bem
* Podes crer - Acredite
* Repeteco – Repetição










Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, porém muito pouco da sua essência. A grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento hippie não existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest.

(CP3) 4.1.1 - Construção/Formação da identidade do Sujeito Pós-Moderno

Skinheads


• A cultura skinhead da década de 1960 era formada maioritariamente por jovens da classe operária britânica. O vestuário skinhead, com botas e suspensórios, reflecte em certa medida a indumentária operária da Inglaterra desta época.
O facto de alguns desinformados associarem carecas e skinheads ao nazismo e neonazismo alimenta a informação falsa de que o movimento nasceu na Alemanha, mal entendido. O movimento skinhead nasceu nos anos 6o na Inglaterra, skinheads eram rapazes de origens simples, trabalhavam nas fábricas como operários e viviam na periferia de Londres, se divertiam com futebol ou em bares.
Por terem uma vida social limitada não tinham como possuir um pensamento político afiado e coerente com as agitações da época, embora tivessem um enorme sentimento de patriotismo e orgulho de pertencerem a classe trabalhadora.

• Era muito comum encontra-los na companhia de negros, ou mesmo negros como membros desses grupos. O ska – tronco do qual brotou o reggae – foi um dos elementos de influência na formação da cultura skin, isso nos mostra que o skinhead original não era racista e põe fim a polémica do racismo, que a média burguesa insiste em estandardizar e publicar como verdade.

• O movimento passou por muitos altos e baixos: Quase acabou na década de 70 e ressurgiu no final dessa década graças a explosão punk em Londres, surge o Oi!
Nos anos 80, mesma década em que o movimento toma proporções mundiais e chega ao Brasil.

• Skinhead nazista, skinhead white-power, nazi-skin ou ainda bonehead (esta última uma denominação pejorativa utilizada pela maioria dos skinheads não racistas, que significa algo como "cabeça dura" ou "parvo" na gíria/calão inglesa), são indivíduos racistas e neo-nazistas, em geral ligados ao movimento White Power, que constituem a ala neonazista da cultura skinhead desde a década de 1980.

• Factos sobre o movimento:

- Surgiu na Inglaterra e não na Alemanha.
- Não haviam traços de preconceito racial no skin original.
- O movimento é por natureza apartidário.
- Ser skinhead é ser consciente de suas origens operárias.
- É um movimento de cunho NACIONALISTA

Trabalho Realizado por:
Joaquim Estêvão & Ana Cal
Técnicos de Secretariado.

(CP 3) 4.1.1 -Construção/Formação da Identidade do Sujeito Pós-Moderno

Construção/Formação da Identidade do Sujeito Pós-Moderno

Tribos Urbanas
Designação de tribo é usada para transmitir sociabilidades juvenis que pautam por vivências consideradas sem estrutura, contestatárias e subversivas.
Geram sentimentos de pertença e são garante de afirmações identitárias.
As motivações iniciais para se unirem a uma tribo são: estilo; protecção; amizade; submissão e união em determinado ideal.

Nerd

Nerd é um termo que descreve, de forma estereotipada, muitas vezes com conotação depreciativa, uma pessoa que exerce intensas actividades intelectuais, que são consideradas inadequadas para a sua idade, em detrimento de outras actividades mais populares. Por essa razão, um nerd é muitas vezes excluído de actividades físicas e considerado um solitário pelos seus pares. Pode descrever uma pessoa que tenha dificuldades de integração social e seja atrapalhada, mas que nutre grande fascínio por conhecimento ou tecnologia.

A maioria definiria o nerd como um jovem anti-social cujos interesses recaem sobre tecnologia, colecções, ficção científica, banda desenhada, literatura, cinema, etc.

Geralmente é empregado de forma pejorativa. Porém, como é típico das generalizações, isso limita a visão sobre as pessoas que se encontram nesse perfil.
As pessoas chamadas de nerds são tão variadas em seus gostos quanto quaisquer pessoas são variadas entre si.São caracterizados como excessivamente magros ou gordos, com roupas fora de moda, camisas (às vezes xadrez) muito fechadas e calças mais curtas do que deveriam.
As raparigas geralmente usam uma saia comportada, meias à mostra e sapatos bem tradicionais.

É típico vê-los a usar óculos, levando calculadoras ou portáteis São caracterizados também como impopulares e introvertidos.
Mas, na verdade, eles não têm um padrão próprio de vestuário e são muito sociáveis quando se sentem confortáveis no ambiente.
Os Nerds são conhecidos por um determinado estereótipo, muito divulgado em filmes ou desenhos animados, que geralmente não correspondem a realidade total.

Apesar de serem uma Tribo Urbana, é difícil reconhecê-los no dia-a-dia pois, ao contrário das outras tribos, não tem um estilo facilmente reconhecível à primeira vista. Não gostam dos mesmos tipos de música, e nem todos frequentam os mesmos lugares.

Trata-se de um estilo de vida. Embora não seja comum ver grupos de Nerds nas ruas, costumam ter amigos em comum e costumam se reunir com frequência tanto via internet quanto na vida real. No dia-a-dia relacionam-se com todo tipo de pessoa e têm uma rara capacidade de se encaixar em qualquer tipo de grupo de amigos.

Há muitos 'sub-grupos' de Nerds. Os principais são:
-Geeks que são aqueles cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia e informática;
-Trekkers, é como são denominados os fãs de Star Trek;
-Otakus são os que gostam de mangás e cultura japonesa em geral, muitas vezes estes aprendem japonês, apenas para terem acesso aos mangás originais;
-Gamers, são viciados em jogos electrónicos;
Além de netts, fãs de mitologia e outros.

Os grupos são muito variados, e, muitas vezes misturam-se. Portanto ninguém gosta de uma coisa só e não há 'sub-grupos' rivais já que estes não costumam fomentar discussões.

Muitos dos traços associados ao estereótipo "nerd", especialmente a incomum tendência em acumular altos conhecimentos especializados, paralelo a inabilidade social e movimentação desengonçada, são as características principais dos portadores da síndrome de Asperger.

Especialistas têm encontrado ligação entre a síndrome e a exposição a quantidades excessivas de testosterona na fase pré-natal, daí a ocorrência de 10 para 1 em indivíduos do sexo masculino. Evidenciando forte influência biológica no comportamento "nerd".

Nerds e a Síndrome de Asperger

Síndrome de Asperger é o nome dado a um grupo de problemas que algumas crianças e adultos têm quando tentam comunicar com outras pessoas, sendo mais comum nos indivíduos masculinos.
Revela-se por: falta de empatia, dificuldade de interacção social, interpretação muito literal da linguagem, dificuldades com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados.
Conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.

Actualmente é incorrecto afirmar que "nerds" sofrem de Síndrome de Asperger, pois a maioria deles vivem misturados na sociedade. A maioria deles, inclusive, é dotada de grande capacidade de socializar-se com pessoas com os mesmos interesses que os seus.
Um Nerd possui inteligência e capacidade mental natos, acima da média. É sociável, mas muito tímidos para popularidade.

Um Geek pode ser tão inteligente quanto um Nerd, porém, em alguns casos, essa é uma condição adquirida, pois a paixão pelo conhecimento e a avidez pela aprendizagem fazem com que geeks tornem-se especialistas em suas respectivas áreas tecnológicas.
Muitos geeks preferem utilizar seus conhecimentos em benefício próprio, pois, geralmente, são muito populares em seus núcleos sociais e por serem exímios articuladores políticos, dominam muitos assuntos para jamais serem excluídos de uma boa conversa, pois adoram um debate erudito.

As características citadas acima podem ser observadas em dois ícones internacionais do mundo dos softwares: Bill Gates e Mark Shuttleworth. Bill Gates, considerado o pai da informática moderna, possui inúmeras características que o estereotipam como um legitimo Nerd, com todas as qualidades e defeitos. Do outro lado Mark Shuttleworth, fundador da Canonical Ltd e considerado o profeta da nova era de programação, um legitimo geek. O nerd social dos tempos actuais.

Na escola costuma (va) sentar-se nas cadeiras centrais e adora (va) corrigir professores e colegas;
Adora computadores e, frequentemente, são capazes de programá-los;
Gosta de jogos de computador;
Gosta de tudo relacionado à alta tecnologia;
Gosta de ficção científica/fantasia em filmes, livros e jogos;
São consumidores potenciais de tecnologia e tudo o que for relacionado, e está atento aos últimos lançamentos;
Internauta, passa maior parte do tempo em frente ao computador navegando na Internet;
Tem sede de conhecimento, e quanto mais conhecimento adquire, mais deseja conhecer.
Gosta de leitura, na maioria das vezes se interessa por assuntos que a maioria não tem interesse ou desconhece o assunto;
Encontra soluções fáceis para as coisas, por ser uma pessoa que sempre está pensando de forma acelerada;
Tem o pensamento à frente das demais pessoas.

Segundo uma definição: "...é o rapaz que nutre alguma obsessão por algum assunto a ponto de a) pesquisar; b) coleccionar coisas; c) fazer música; d) escrever sobre (normalmente acompanhado de pesquisa); e) não sossegar enquanto não descobrir como funciona; f) não dormir enquanto o programa não rodar."
"Existe uma forte correlação entre ser esperto/inteligente e ser nerd, ou melhor, há uma correlação inversa maior ainda entre ser nerd e ser popular. Ser esperto parece fazer a pessoa não popular". E dessa forma que vem a conotação pejorativa. Segundo Paul Graham

Realizado por Luísa Dias

(CP3) 4.1.1 -Construção/Formação da Identidade do Sujeito Pós-Moderno










"Bem, por assim dizer, um beto será "bem", um indivíduo "bem", que prefere a roupa estilo clássico, marcas como Lacoste, Sacoor, Mike Davis, Ralph Lauren, provem da classe média alta ou alta".......
A saccor é tida como uma marca foleira, de mau gosto, saccor no inicio teve requinte mas depois pirosou totalmente...um beto não veste Saccor é Horrível, é totalmente contra o visual beto que se preze não veste saccor...Ralph Laurent sempre e Faconnable Claro! Ah e Timberland...Os chamados betos pobres usam Decénio...!!Mais....Por outro lado, teríamos matéria para reflectir relativamente à questão.
Hoje em dia está muito na moda ser beto, há muitas pessoas que se vestem assim para aparentarem ter dinheiro!-Os betos são pessoas que vestem aquilo que esteticamente gostam mais.

-Fazem no para aparentar, que têm dinheiro, pelo facto das marcas serem caras, apenas para aparentarem ser pessoas bem. Nos seus guarda-roupas os mais consagrados costureiros, uma grande maioria aspiram vir a ter carreira como modelos fotográficos, os que tem de oferta de patrocinadores seu guarda-roupa que uso consoante a ocasião...ainda ontem fui a um aniversário têm amigos escultores e artistas plásticos, e caso não seja perceptível as marcas que vestem ou calçam, ou usaram no passado, usam como referência as marcas.

Saem-se com tiradas do géneroPercebes??? Mas no dia a dia identifico-me mais com as peças da Ralph Laurent....Por exemplo Yves Saint Laurent não gosto, detesto mesmo, Calvin Klein, não me identifico com as linhas....Por exemplo também não gosto de DKNY, que tem peças caríssimas aqui em Portugal (embora seja uma bagatela em N.Y.), mas não gosto de DKNY, não tem nada a ver comigo....Portanto o que te estou a tentar explicar é que as pessoas devem usar aquilo que lhes faz sentir bem....não usar coisas para parecerem ricos ou outra coisa qualquer....Fala-se muito da sociedade do PARECER, posterior à Sociedade do SER...mas discordo....acho que o importante é as pessoas terem estilos de acordo com o seu gosto ESTETICO!!!Apenas isso...

-Os betos quanto à classe social, são tudo gente, com uma aparência exterior bonita, e bela, pertencem à alta-roda, têm o seu seio família bastante coeso, viajam, quer seja em trabalho ou em lazer, seja em que situação ou lugar estejam, estão sempre in e sempre bem!

O conceito foi-se adaptando nos últimos anos, se bem que mantendo-se sempre fiel ao seu principio de fachadas. Fica então uma pequena lista do que se deve fazer para ser beto(a).
Comportamentos e habitues para ambos os sexos:
· Frequentar, ou dizer que frequenta, os locais de diversão nocturna do “autorizados” e visitados por betos de maior visibilidade
· Ouvir a música da MTV (dai o facto de o estilo principal de musica entre os betos ter passado do pop para o hip hop. Se a MTV mudar, eles mudam)
· Usar o “MSN” e ter nicks com cores e/ou ter o nick com alternância de maiúsculas/minúsculas
· Achar que roupa menos dispendiosa que uma saída à noite não deva ser usada
· Achar-se culto por ir ao cinema ver os últimos filmes de acção e comédia
· Filiar-se na juventude de um partido do centro-esquerda ou de qualquer zona da direita (nota que existe muita gente nestas associações que não são betos) no máximo a partir dos 20
· Usar um relógio maior que o pulso e de cor berrante (de marca obvio)
· Óculos escuros com uma área de cada lente não inferior à palma da mão
· Ter o sonho secreto de aparecer nos morangos com açúcar
Betos:
· Cortar o cabelo no formato autorizado de franja a cobrir toda a testa de risco ao lado, ou similar, e tapando as orelhas
· 90% da sua roupa para o tronco serem pólos e camisas (de marca claro)
· Afirmar-se um D. Juan
· Não usar outro calçado que não sapatos de vela, ou ténis de cor berrante
· Não aceitar relacionamentos afectivos com não-betos
Betas:
· Usar um corte de cabelo parecido com o dos betos, mas em formato XL, de preferência solto ou com ganchos de forma a torna-lo ainda mais estranho (coloração loira, nem que seja pintada, é muito valorizada)
· Usar cores berrantes, com grande incidência sobre os rosas choque
· Brincos de grande tamanho, com particular gosto pelos que podem servirem de baloiço a aves
· Saber sem falha identificar pelo cheiro qualquer perfume com anúncio televisivo
· Usar cintos e pulseiras com apliques metálicos semelhantes a picos (na fase inicial dos betos este tipo de item era considerado apenas como algo dos góticos, de quem os betos não gostam particularmente, mas por um qualquer motivo de repente tornaram-se populares)
· Saber fazer a distinção entre beto e tia (mais ninguém faz ideia de que existam diferenças)
· Usar mini saias pouco mais largas que um cinto largo, e especialmente no Inverno (para mim não faz muito sentido, mas deve ter uma explicação lógica, penso eu)
· Não aceitar relacionamentos afectivos com não-betos
Se os betos por este texto que escrevi, parecerem demasiadamente fúteis, talvez seja porque os vejo assim. Espero que esteja enganado, e que seja apenas a aparência a iludir-me. Espero não ter ofendido ninguém, visto não ser essa a intenção.
Curso de Técnicos de Secretariado 2007/2009
Construído por: Formando nº6, Carlos Bruno Rosa Sarinho

Em minha opinião, são gente bonita, contribuem para um mundo bonito

(CP3) 4.1.1 - Construção/Formação da identidade do sujeito Pós-Moderno

TRIBOS URBANAS
“GRUNGES”
Características
Sabem a biografia completa de Kurt Cobain( conhecido guitarrista e compositor do grupo musical Nirvana).
Tem a mesma personalidade que o Kurt tinha. Ou seja, são lesados, preguiçosos, sonolentos, porcos, burros, ou todas as coisas juntas.
Usam sapatilhas Allstar sujas, podres e vomitadas ou então alguns tênis vagabundos e furados.
Normalmente andam em bandos ou estão sentados no chão, porque nunca ouviram falar em cadeiras.
Aliás, adoram ficar sentados no chão, todos esparramados.
Tem o cabelo seboso e despenteado, não cortam as unhas, não tomam banho, não lavam as roupas, moram com animais e a casa de alguns parece mais um zoológico... alguns também não comem, não dormem, etc.
Usam camisas sujas e rasgadas.
Dizem não serem traidores do movimento punk.
Vomitam, dormem na rua, comem lixo, fumam, vomitam de novo, comem o vómito e vomitam de novo.
Cara de sono constante.
Tem uma infância perturbadora e gostam de contá-la a todos.
99,9% São fãs dos Nirvana.


A maioria diz não gostar da fama, da moda e do consumismo.
Tentam fazer tudo o que Kurt fazia.
Bebem álcool todos os dias da semana.
Dizem serem anarquistas ou então hippies.
Facto interessante é que muitos querem ir para a Holanda/Seattle para usar "haxixe","erva" "cocaína", cogumelos e morar na rua sobrevivendo tocando algum instrumento com mais 2 vagabundos viciados, até que um dia morram de overdose, hepatite ou atropelados.
Existem poucos actualmente, pois a maioria morre de overdose ou suicida-se.
Ideologia
Drogar até esquecer o próprio nome;
Drogar mais para lembrar o nome;
Injectar uma dose de heroína para escrever uma música;
Desistir da música, agarrar numa arma e apontar á própria cabeça;
Escrever uma música de 1 acorde só sobre como se sente nessa hora;
Esquecer sobre o que estava escrevendo;
Tomar uma garrafa de vinho inteirinha só para se lembrar;
Esquecer sobre o que estava esquecendo;
E finalmente disparar na própria cabeça (porque cortar os pulsos é coisa de emo).
Dizem viver uma ideologia secreta, que ninguém pode saber, até porque nem mesmo eles conseguem explicar.
Trabalho realizado por Margarida e Marisa, CP4

(CP3) 4.1.1 - Construção/ Formação da identidade do Sujeito Pós- Moderno

GÓTICOS

É mais que um rótulo ou conceito, é ao mesmo tempo um estilo de vida e uma filosofia que tem suas raízes no passado e no presente.Ignorando aqui referências históricas das tribos de bárbaros na Europa. Gótico é uma sub cultura. Começou nos anos 70 na Europa e nos Estados Unidos no Brasil em 1980 A cultura era composta de indivíduos de posturas incomuns com uma insaciável curiosidade pela cultura, intelectuais e socialmente pouco aceitos na expressão de sua arte e de si mesmos, demonstrando assim seu desencanto do mesmismo da sociedade moderna.
Arquitectónicos, possuidores de um humor um tanto incompreendido, sendo assim Os góticos sempre foram voltados aos movimentos musicais, literários e difamados como
Atracção pelos Cemitérios: Um cemitério promove um nível de introspecção e reflexão que muitos outros lugares não poderiamOs cemitérios são bonitos, e de atmosfera misteriosa.

Estilo
Os cabelos são pintados sempre com cores como: o preto, roxo e o vermelho.
Usam maquilhagem muito escura e em excesso.
As suas roupas são sempre escuras, usualmente pretas.
Saias compridas, e corpetes pretos ou roxos.

Mas também existe uma grande parte desta cultura que é rica e pensadora. Os góticos lêem coisas como Dante, Byron, e Tolstoy – não porque eles "devem" ler, mas porque eles querem ler. Também costumam assistir filmes mudos de expressionistas alemães e relatar detalhes como outras pessoas poderiam falar dos filmes de Hollywood. Os góticos normalmente têm discussões espirituosas sobre a evolução da religião e seu lugar na sociedade moderna.
Os góticos têm um visual diferente. Eles gostam de coisas que a maioria das pessoas acham questionáveis, desprezíveis ou até complicadas. Eles não se encaixam como pessoas "normais", como eles mesmos dizem. Consequentemente, várias coisas são ditas e estereótipos são criados sobre góticos, os quais na maioria são falsos.
Não são todos satanistas.
Não pensam que são vampiros. Não são perigosos ou violentos. Não são obcecados pela morte e por matar.
Nem todos usam drogas.
Nem todos os góticos do sexo masculino são gays.
Nem todas as góticas do sexo feminino são hetero.
Os góticos tem empregos ou vão a escola, pagam impostos, criam famílias, possuem carros e casas, e são tão produtivos quanto qualquer outra pessoa, se não forem mais. Não estão interessados em aterrorizar pessoas (na maioria do tempo), roubar seu dinheiro, corromper suas crianças, ou fazer qualquer outra coisa além de viver da maneira que escolheu.

(CP3) 4.1.1 -Construção/Formação da Identidade do Sujeito Pós-Moderno

Tribos Urbanas – Tecktonik


O Tecktonik (ou TCK), é um estilo de dança com influências do hip-hop e da techno, também conhecido como Electro Dance, Milky Way ou Vertigo, significa uma dança baseada em derivados de movimentos irregulares.
Este projecto teve origem em França, em 2002 com o objectivo de promover na França dois estilos musicais da Bélgica e dos Países Baixos: hardstyle e jumpstyle.

Tudo começou em Paris com uma marca de roupas e energéticos chamada Tecktonik Killers realizando noites de música no clube nocturno Le Metropolis em 2000. Porém foi em Setembro de 2006, depois da Techno Parade, que a dança foi publicada no Youtube e desde então tem tido um enorme sucesso.

Nesta dança utilizam-se com maior frequência os braços e a moda está sempre associada. É indispensável uma calça ultra-skinny (mega justa), jaqueta curta estilo biker, cabelos com moicanos mais largos que o usual na cabeça e alguns aderem às pinturas faciais.

Mas essa não é uma dança de discoteca, é uma dança de rua. Cada vez mais vê-se o povo TCK (Tecktonik) nas noites de sexta-feira realizando círculos de ‘batalhas’ de dança onde ganha quem tiver a maior claque. Estas batalhas são um estímulo à diminuição da criminalidade juvenil, uma vez que resolvem os seus problemas através de uma “luta saudável”, a dança.
Estes jovens dançam também para os turistas de modo a incentiva-los a divulgar esta nova “cultura” que está a difundir-se por toda a Europa.

Em Portugal já existem alguns grupos a praticar esta dança em discotecas, bares e nas ruas e é possível ter aulas em ginásios e escolas de dança.






Trabalho realizado por: João Parra e Vânia Gomes

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

CP4 - 1. Fundamentação dos princípios de conduta na relação com “o outro”

1.1. Construção/Formação da Identidade do sujeito Pós-Moderno

A Formação da Identidade, ou do processo identitário do indivíduo na sociedade pós-moderna, é uma combinação complexa de factores tecnológicos, políticos, económicos e culturais, processos inerentes à Pós-Modernidade e às globalizações em curso, que conduz ao enfraquecimento do papel dos Estados-nação, à perda de influência de instâncias socializadoras tradicionais, à «crise» das instituições modernas, ao enfraquecimento da coesão social endógena e dos vínculos comunitários e sentidos de pertença, e dos mecanismos de controlo social.

A socialização secundária, hegemonizada e homogeneizada pela cultura escolar transmitida, parece estar a sofrer uma forte concorrência de outros canais informativos e formativos paralelos à escola, que contornam facilmente os mecanismos institucionais de determinação enculturadora dos Estados e criam vasos comunicantes entre culturas antes estanques, através de plataformas tecnológicas de comunicação global, incontroláveis.

As Tribos Urbanas ganham importância acrescida e renovam-se nas expressões e formas na actualidade. Grungues, Rockabillies, surfistas, hyppies, góticos, betinhos, Nerds, tecktoniks, Skinheads, Parkours, etc. Eles andam em bandos. Na maioria dos casos compostam-se, pensam, falam e vestem-se de forma parecida. Isto porque para pertencer a um grupo, é necessário adoptar uma série de elementos, sobretudo externos que compõem o seu universo paralelo. Assim, identificam-se uns aos outros na heterogeneidade dos meios urbanos. Para quem está fora, estes sub-grupos são no mínimo exóticos, estranhos. É o etnocentrismo cultural de rejeitar o que nos é diferente. Em alguns casos estas tribos rivalizam entre si. Quem faz parte de uma tribo deixa de sentir como um rosto desconhecido na multidão.

Conforme o velho ditado, - Diz-me com quem andas dirte-ei quem és!

Para esta actividade cada grupo de trabalho deverá escolher uma tribo urbana e apresentar as principais características:

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

(CP3) 3. Análise e comparação crítica de modelos institucionais:Modelos de administração territorial:gestão das competências ao nível local e nacional

NÓS, O TERRITÓRIO, COMPETITIVIDADE, DESCENTRALIZAÇÃO
Publicado no "Portucale Actual"

A descentralização do Estado implica uma transferência de competências do poder central para outros níveis de poder político, local e/ou regional.
No presente, além de poder político central apenas temos poder político local, pelo que só é possível descentralizar do poder central (Estado central) para o poder local (Municípios). Para poder haver descentralização para as regiões, isto é, transferência de competências e/ou de poder político de decisão para as regiões, é preciso criar um poder político regional, pois não o temos.
Com ou sem descentralização, a questão do território na equação das políticas é essencial para a competitividade do país. Os desafios têm territórios e pessoas. Quando se fala em competitividade do país, em concreto, tem de se falar em territórios e nas pessoas que os habitam. Em cada território as pessoas enfrentam problemas diferentes e há necessidade de afectar a despesa pública de modo diferente.
Portugal não é uma região única. Quer queiramos quer não, o território do continente português não constitui uma única região. O continente português não corresponde a uma única área metropolitana, a de Lisboa. Se assim fosse, bastava uma região para identificar os problemas e para equacionar e implementar soluções. Mas assim não é. Na realidade, há mais do que um território, mais do que uma área metropolitana.
Com base nos textos do manual, sobre a problemática da descentralização das competências do Estado para as autarquias e a necessidade de criação das regiões autónomas no continente, comente as seguintes questões:
1 - Descentralização: Re-organização Administrativa do Estado positiva?
2 - Regionalização: Uma necessidade de desenvolvimento do País?